Políticos conhecidos por posturas homofóbicas reagem a atentado
Marco Feliciano (PSC-SP) relativizou caso, lembrando que cristãos são mortos por terroristas islâmicos e que comunidade LGBT "quer se promover".
Apoiadores de projetos que retiram direitos dos gays criticaram o massacre ocorrido na boate Pulse, frequentada pela comunidade LGBT, em Orlando (EUA).
O presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), prestou solidariedade em um tom sóbrio, mas sem mencionar quem eram as vítimas.
Sob a presidência de Cunha e com o seu aval, ganhou terreno na Câmara dos Deputados o Estatuto da Família, que define como família apenas a união entre homem e mulher. Na prática, o texto exclui a união homoafetiva do direito à herança, guarda dos filhos e a inclusão dos parceiros/as em planos de saúde.
O deputado Pastor Marcos Feliciano colocou o atentado em Orlando na conta do Estado Islâmico. E lembrou que o grupo terrorista também mata cristãos.
Marco Feliciano também criticou o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ, sem citá-lo nominalmente, por ter um projeto sobre ensino da cultura árabe e islâmica nas escolas brasileiras.