Aqui estão os envolvidos na CPI da Covid como se fossem vilões de animações

Ambos têm pinta de vilão e uma ficha corrida bastante extensa, com seus nomes envolvidos em vários esquemas de corrupção e outras barbaridades. Nenhum deles é santo, longe disso, mas eles querem fazer o seu melhor para acabar com o restante dos outros vilões.

Ernesto azedou a nossa relação com a China por ter culpado o país pela "fabricação" do coronavírus. Dentro do governo, era um dos defensores da teoria de que a Covid foi criada em laboratórios para se espalhar pelo mundo. Seu pensamento preconceituoso se encaixa bem com os ideais de Frollo, vilão que queria eliminar do mundo a impureza e a corrupção, mas que esqueceu de eliminar isso de si mesmo.

Malévola tem poder de acuar os grandes e conseguiu dominar até o rei, mesmo depois de ele ter tomado todas as medidas de proteção contra ela. Assim como a personagem, Pazuello pode colocar os grandes em risco com o seu depoimento na CPI. Ele deixou de comprar vacinas, defendeu a cloroquina e não enviou oxigênio para Manaus. Por quê? A mando de quem? Só Pazuello é quem pode dizer.

Assim como o vilão, Bolsonaro desdenha do sofrimento alheio e parece estar se divertindo muito com os problemas que causa. Presunçoso, o presidente sem partido se enxerga como um deus e faz piadas sobre a Covid-19 mesmo com as mais de 400 mil mortes no país causadas pela doença. A história de Hades termina em um rio, e a de Bolsonaro pode terminar no Rio após o seu mandato.

Assim como Scar, Flávio Bolsonaro se aliou aos opositores de governos passados para conquistar seu pedacinho de reino. Para isso, fez aliança com várias hienas - e qualquer semelhança com a galera do centrão é mera coincidência. Inclusive, Flávio adoraria usar essa cortina de fumaça atrás do Scar.