O time dos refugiados é de longe a equipe mais inspiradora da Rio 2016
Os dez atletas que competirão no Rio estarão representando milhões de pessoas do mundo todo.
A palavra "rot", em inglês, significa "podre". Não é estranho encontrar esse termo depois dos diversos protestos que antecederam a abertura dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro.
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No entanto, no contexto esportivo, essa palavra tem um significado totalmente diferente: esperança.
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Para os Jogos do Rio, uma equipe de dez atletas representará os milhões de refugiados de todo o mundo.
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Eles terão a oportunidade de mostrar para o mundo os problemas que seus países vivem diariamente.
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Os integrantes do Time Olímpico de Refugiados vieram da Síria, do Sudão do Sul, da Etiópia e da República Democrática do Congo.
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Eles vão representar as mais de 60 milhões de pessoas, espalhadas por todo o mundo, que tiveram que abandonar suas casas para sobreviver.
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Todos têm histórias terríveis para contar.
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Yusra Mardini, da Síria, esteve em uma embarcação que naufragou no Mediterrâneo com 20 pessoas, quando tentava chegar à Europa.
Essas são as modalidades que eles participarão:
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* Rami Anis, da Síria, participará das competições de natação.
* Yiech Pur Biel, do Sudão do Sul, das de atletismo.
* James Nyang Chiengjiek, do Sudão do Sul, também das de atletismo.
* Yonas Kinde, da Etiópia, correrá a maratona.
* Anjelina Nada Lohalith, do Sudão do Sul, participará das provas de atletismo.
* Rose Nathike Lokonyen, do Sudão do Sul, também.
* Paulo Amotun Lokoro, do Sudão do Sul, também.
* Yolande Bukasa Mabika, da República Democrática do Congo, competirá no judô.
* Yusra Mardini , da Síria, participará na natação.
* Popole Misenga, da República Democrática do Congo, no judô.
Tendo o esporte como pretexto, o Time Olímpico de Refugiados é um lembrete de que o mundo precisa de paz.
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É certo. Quem quer que ganhe o maior número de medalhas, essa equipe já venceu a Rio 2016.
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