Uma geek brasileira contou o que tem de melhor na New York Comic Con: "Conexão entre fã e artista"

Lívia Leão esteve lá, curtiu muito e contou tudo.

A NYCC, a Comic Con de Nova York, aconteceu entre os dias 12 e 15 de outubro, e reuniu geeks de todo o mundo - incluindo a brasileira Lívia Leão, que esteve no evento pela primeira vez, depois de participar de 8 edições da CCXP, a Comic Com do Brasil. 

Ela topou contar para o BuzzFeed Brasil como foi a experiência.

Livia sabia das peculiaridades do evento e explicou a diferença entre as Comic Cons:

"A de San Diego acontece em julho e é gigante e caótica porque promove o que vai estrear no segundo semestre, enquanto a CCXP acontece em dezembro e promove as estreias do primeiro semestre do ano seguinte, então as duas se complementam nessa promoção de entretenimento. A de Nova York é mais voltada para os fãs, não tem grandes painéis de grandes lançamentos, mas tem muitas celebridades e quadrinistas, porque o mercado de quadrinhos em NY é muito forte. E eu queria ter esse acesso aos artistas".

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Antes de tudo, é preciso ter ingressos 

"Pra ir pela primeira vez você só pode comprar ingresso depois que os fãs verificados comprarem - ou paga mais caro e tem preferência nas pré vendas, que foi o que eu fiz. O ingresso não é caro, porque a intenção é que as pessoas gastem dinheiro na feira, com compras, fotos, prints, autógrafos…"

Muitos artistas bombados

"Apesar da greve dos atores nos EUA, eles estão liberados pelo sindicato para participar dessas feiras, só não podem falar de trabalho. E acaba sendo uma fonte de renda. Foi bem especial porque os atores estavam acessíveis, já que precisavam estar ali e podiam, pois as agendas estão vazias", conta. Livia voltou com fotos ao lado de Chris Evan, Tom Hiddleston, Ewan McGregor, David Tennant (de "Doctor Who") e dos ícones de "Rocky Horror Show" Tim Curry e Susan Sarandon. 

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Mas e a feira?

"Não há estandes grandiosos, são bem menores que os que vemos na CCXP, mas são muitos, é realmente uma grande feira - tem loja de coisas para cosplay, protetor para cartas e revistas, todo tipo de coisa nerd. Para os painéis, são dois palcos gigantes, e várias salas para painéis menores - então são mais coisas ao mesmo tempo, para mais pessoas - e você reserva antes a sua entrada, então a fila é só de espera caso haja desistência. Fazer reserva antes e não ter que dormir na fila, que sofrer, é ótimo".

E rolam festinhas!

Há festas de lançamento das séries e filmes, o convite vem por e-mail e você corre pra reservar, é super limitado. A festa é lá dentro, com comida, bebida, DJ, e os fãs se divertem juntos. Fui em uma promovida pela Starz para a nova temporada de 'Shining Vale'."

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O povo valoriza muito os autógrafos

"Lá ainda existe muito a cultura do autógrafo. Nos quadrinhos, as revistas autografadas valem muito mais. Tanto que se você pedir para ser nominal, eles sabem que você é fã de verdade, não pretende revender, e te trata muito bem. Com as celebridades, as fotos são feitas em 30 segundos, é muito rápido, já o autógrafo você tem um momento com o artista. Fiquei 3 minutos com o David Tennant, existe uma conexão maior entre fã e artista", ela explica. E é bom lembrar que os autógrafos também são pagos, e tem o mesmo preço das fotos: cerca de 200 dólares cada 😬.

"Se você gosta de ver coisas antes de todo mundo, estandes gigantes, brindes e ativações de marketing, a Comic Con de San Diego e a CCXP são perfeitas para você. Mas se quer ter contato com artistas, gosta de olho no olho, a sua Comic Con é a de Nova York". 

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