O Brasil agradece à judoca Gabriela Chibana

Atleta pediu desculpas ao país após perder nas oitavas de final.

BuzzShe

Gabriela Chibana tem 27 anos e é da zona leste de São Paulo. Sua família, de ascendência japonesa, tem tradição no judô e em 2016 seu primo Charles Chibana participou da Olimpíada do Rio. Agora, em Tóquio, ela pôde resgatar um pouco da sua ancestralidade enquanto lutava no país que também é o berço do judô.

Os primos Charles e Gabriela Chibana estão posando para a foto. Ambos estão sorrindo e vestindo kimonos brancos, com faixas pretas. No fundo, aparecem os tatames e um pedaço da arquibancada.
Os primos Charles e Gabriela Chibana estão posando para a foto. Ambos estão sorrindo e vestindo kimonos brancos, com faixas pretas. No fundo, aparecem os tatames e um pedaço da arquibancada.

Foto: Helena Rebello

Lá, a atleta ganhou a primeira luta em apenas 15 segundos, aplicando um ippon em Harriet Bonface, adversária do Malaui. Já na luta seguinte, nas oitavas de final, ela perdeu para Distria Krasniqi de Kosovo, atualmente a melhor na categoria 48kg no ranking mundial. E no fim da luta pediu desculpas ao Brasil.

A imagem mostra a atleta Gabriela Chibana na olimpíada. O fundo, onde está a arquibancada, está vazio. No foco, vemos a atleta vestindo um kimono azul, com uma faixa preta. Sua mão está na boca e olhos fechados, sua expressão é de preocupação.
A imagem mostra a atleta Gabriela Chibana na olimpíada. O fundo, onde está a arquibancada, está vazio. No foco, vemos a atleta vestindo um kimono azul, com uma faixa preta. Sua mão está na boca e olhos fechados, sua expressão é de preocupação.

Foto: REUTERS/Sergio Perez

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O que pouca gente sabe é que Gabriela se divide em duas carreiras. A de judoca, onde subiu no tatame pela primeira vez aos 4 anos, e a de enfermeira, tendo concluído sua graduação em 2019 com um tema extremamente atual e necessário: a hesitação vacinal. Não só isso, ela também acabou atuando diretamente na linha de frente contra a COVID-19.

Gabriela diz que é bom se garantir em outra profissão, dada a vida curta da carreira de atleta. Mas, seja onde for, a verdade é que Chibana se mostrou uma heroína dentro e fora do tatame e a gente só tem a agradecer! 

A atleta está sorrindo, sentada em um tatame vermelho. Aparentemente, descansando após um treino.
A atleta está sorrindo, sentada em um tatame vermelho. Aparentemente, descansando após um treino.

Foto: Gaspar Nóbrega/COB/Divulgação

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