Nos 20 anos sem Senna, uma breve retrospectiva em fotos do 1º de maio de 1994
Os últimos momentos de um piloto inigualável e as homenagens ao esportista que mesmo sem querer virou um herói do Brasil.
Os ânimos não eram dos melhores. No dia anterior, o piloto austríaco Roland Ratzenberger havia morrido em um acidente durante os treinos. Dois dias antes, Rubinho Barrichello também tinha sofrido um acidente.
Senna tinha decidido correr e, depois, planejava começar um movimento por melhores condições de segurança nos circuitos. Ele liderava a prova.
... mas depois que o Senna foi removido do carro, permaneceu sob um lençol usado pela equipe de resgate e dali foi de helicóptero para o hospital, bem, ninguém esperava menos que um milagre.
Os pilotos foram avisados no fim da prova.
O italiano Nicola Larini e o alemão Michael Schumacher recebem as más notícias de Flavio Briatore no pódio.
As homenagens foram mundiais: flores nos portões da Williams-Renault, no Reino Unido...
O corpo chegou alguns dias depois. A mãe do Senna, dona Neyde, não queria que o filho voltasse no compartimento de carga, como é costume nestes casos. Conseguiram que o corpo do piloto voltasse na primeira classe.
Os pilotos Cristian Fittipaldi, Raul Boesel, Rubens Barricello e Pedro Lamy no velório na Assembleia Legislativa.
O governo decretou luto oficial por três dias. Calcula-se que um milhão de pessoas participaram do cortejo, que durou três horas.
As pessoas ficaram * REALMENTE * emocionadas.
Senna foi enterrado com honras de chefe de estado.
Reprodução
O túmulo do piloto, no Cemitério do Morumby, em São Paulo, tem uma placa que diz "Nada pode me separar do amor de Deus".
10 anos depois, em 2004, o piloto transformado em herói foi lembrado no GP de San Marino: os carros da Jordan tinham uma imagem de Senna...
E, antes de a corrida começar, o Gerhard Berger deu uma volta no circuito com o primeiro carro que o Senna pilotou na F1.
Em 2011, no GP do Brasil, em Interlagos, Lewis Hamilton usou um capacete em homenagem ao Senna.
Este ano, quando se completam 20 anos da morte, Senna já foi homenageado no Carnaval carioca, pela Unidos da Tijuca.
O Hotel Castello, onde ele se hospedou pela última vez, guarda uma vitrine de objetos relacionado a Senna.
