Museu da Pandemia agora tem apoio do Conselho Nacional dos Direitos Humanos

Projeto não quer deixar descaso do governo e vítimas da pandemia caírem no esquecimento.

A gente já te contou que um grupo de artistas, empresários e influenciadores se juntou para criar o Museu da Pandemia.

Entre os conselheiros do projeto, que tem por objetivo não deixar o descaso do governo e as vítimas do coronavírus caírem no esquecimento, estão nomes como a atriz Samantha Schmutz e o dentista Fábio Bibancos.

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Agora, o projeto recebeu mais um importante apoio: o Conselho Nacional dos Direitos Humanos acaba de declarar publicamente seu apoio à iniciativa, que não tem fins lucrativos ou parceria com qualquer tipo de partido.

Segundo o CNDH, o museu integra iniciativas que preveem que não se esqueça para que não se repita, vinculadas com a preservação da memória e da verdade para que se faça justiça no futuro. O órgão lembra que, ao longo da pandemia – ainda vigente – houve aqueles que dispensaram, e continuam dispensando, um tratamento científico e com amplo suporte a trabalhadoras/es e grupos vulneráveis da sociedade, adotando um conjunto de medidas de proteção, amparo, assistência e acolhimento.

Houve, porém, “aqueles que adotaram uma postura cínica e negacionista diante das evidências da ciência, pouco ou nada obrando – e quando o fizeram foi por decorrência de níveis diferentes de pressões populares e da sociedade civil – para aportar os recursos e instrumentos públicos necessários à proteção sobretudo das e dos mais desassistidas/os”.

O Museu será, inicialmente, inteiramente virtual, com perspectivas de, no médio prazo, abrir unidades físicas e realizar exposições temporárias em diversas cidades. Na plataforma digital, o projeto será desenvolvido em fases, com salas virtuais que serão abertas progressivamente abertas. Posteriormente, ganhará espaços físicos.

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Você pode contribuir com o projeto por aqui.

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