Assassinato de policial petista por bolsonarista durante festa acende sinal de alerta sobre violência nas próximas eleições

Ódio mata. Intolerância mata. Bolsonarismo mata.

A notícia de que um policial penal federal bolsonarista invadiu a festa de aniversário de um militante petista na noite de sábado (9), em Foz do Iguaçu (PR), e tirou a vida do aniversariante chocou o Brasil neste domingo (10).

Reprodução/Twitter

De acordo com o boletim de ocorrência, a festa era em comemoração ao aniversário de 50 anos de Marcelo Arruda, que escolheu a temática "lulista" para a celebração.

Jorge José da Rocha Guaranho, então, passou de carro em frente ao local e gritou "aqui é Bolsonaro". Houve discussão e Guaranho disse que retornaria.

Depois disso, segundo as testemunhas disseram, Marcelo pegou sua arma no carro.

Guaranho retornou, também armado. Houve troca de tiros e, inicialmente, foi divulgada a informação de ambos morreram. No entanto, durante a tarde foi informado que apenas Marcelo Arruda morreu. Garanto está hospitalizado.

A violência cometida pelo apoiador do presidente reflete a escalada de tensão presente nos discursos de Jair Bolsonaro (PL) desde antes de assumir o Palácio do Planalto.

Evaristo Sá/AFP via Getty Images

É esse tipo de reação de seus seguidores que Bolsonaro instiga quando faz discursos em que evoca a "guerra do bem contra o mal", como disse ontem na Marcha para Jesus, em São Paulo.

Ou quando faz arminha com as mãos.

Publicidade

A menos de três meses das eleições, o caso disparou o alerta sobre os riscos de violência política, crime de ódio e intolerância durante o processo eleitoral, que promete ser o mais polarizado – e violento – da nossa história.

Publicidade

Publicidade

Publicidade

Publicidade

Publicidade

Publicidade

Veja também