Mortes de Bruno Pereira e Dom Phillips são mais uma marca sangrenta do governo Bolsonaro

Basta!

A Polícia Federal afirmou na noite de quarta-feira (15) que o pescador Amarildo da Costa Oliveira, o Pelado, suspeito do desaparecimento do indigenista Bruno Pereira, 41, e do jornalista britânico Dom Phillips, 57, confirmou participação nos assassinatos.

Reprodução

Ele indicou aos investigadores onde havia enterrado os corpos. Ainda faltam os resultados de perícias para identificar se os restos humanos encontrados são mesmo de Bruno e Dom.

O que já se pode afirmar é que as mortes do indigenista e do jornalista deixam mais uma marca sangrenta no governo de Jair Bolsonaro.

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Um governo que desde que chegou ao Planalto deu carta branca para que atividades ilegais ocupassem a Amazônia.

Um governo que não se importa que a floresta seja tomada por garimpeiros, madeireiros, pescadores ilegais e até traficantes.

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Um governo que pouco se importa com a população indígena e que em três anos e meio no poder não demarcou nem um palmo de terra.

Um governo que cede à pressão de ruralistas e exonera do serviço público profissionais como Bruno Pereira.

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Um governo que faz pouco caso dos direitos humanos e que foi capaz de dizer que Dom e Bruno estavam em uma "aventura" e que o jornalista era "mal visto na região" por conta de suas matérias sobre a Amazônia.

Um governo que não se importa que pessoas como Bruno sofram recorrentes ameaças.

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Um governo que despreza a imprensa.

Um governo que não se importa com a democracia.

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Até quando o Brasil vai eleger governantes como Bolsonaro?

E até quando vai aceitar passivamente mortes como a de Bruno e Dom?

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