Manifesto contra o purê de batata no cachorro-quente

Chega! Alguém precisa dizer algumas verdades.

Quem já comeu um dogão em São Paulo sabe: na primeira mordida que você dá... PAH! Aquele gostão de almoço de quilo. A culpa é do PURÊ DE BATATA.

Aparentemente SP é o único estado em que este crime é cometido de forma sistemática.

Por estarem condicionados desde crianças, a população paulista não consegue, por si só, decifrar o que há de errado. Mas tudo bem, estamos aqui para ajudar.

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Para começar, o purê rouba um espaço precioso que poderia estar sendo utilizado por outros ingredientes mais saborosos. Como mais salsichas, meus queridos.

Ou milho, ervilha, molho, ketchup, maionese, queijo...

Dizem que o purê de batata tem o papel GRUDAR tudo no pão, mas já pensou que o catupiry, junto com seu amigo cheddar, podem fazer a mesma função de forma muito mais gostosa?

Olha aí, tudo grudadinho.

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Ou mesmo: que tal segure o dogão com as duas mãos, não é o suficiente para que ele não CAIA?. Você precisa de uma COLA? MESMO? Será que você também usa o hashi com elásticos quando vai ao restaurante japonês?

Que bonitinho. 🐼

A mistura pão + purê é a combinação de FOFO com MOLE. O que dá o seguinte resultado na sua boca:

Mrkob / Getty Images

Consistência de cimento, que delícia!

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Nesse sentido, a escolha correta é a batata palha, que HUMILHA o purê pois adiciona crocância e sabor.

E muitas vezes o purê é feito com um PASTA OU PÓ SOLÚVEL. Sério. Batata de verdade passou longe...

Praticamente uma gelatina gosmenta. Eca.

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Estamos combinados? Então fique com uma imagem de um cachorro-quente normal para já se acostumar.

Getty

Como é no resto do Brasil! :)

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