Kanye West perde patrocinadores importantes após falas antissemitas

O rapper se envolveu em mais uma polêmica depois de fazer publicações de cunho antissemita

O rapper "Kanye West", também conhecido como "Ye", se envolveu em mais uma polêmica depois de fazer publicações de cunho antissemita - termo que se dá ao preconceito contra populações de origem semita, como os árabes e os judeus.

Foto: Reprodução/Twitter/kanyewest

Tudo começou quando Kanye usou uma camisa com a estampa "Vidas Brancas Importam" ("White Lives Matter", em contraponto ao movimento antirracista Black Lives Matter) durante um desfile na Semana de Moda de Paris.

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Após críticas, Kanye West publicou nas redes sociais uma sequência de prints de uma conversa com o rapper "Diddy". Onde ele afirma que o colega de profissão era "controlado por judeus".

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A publicação foi removida do Instagram e sua conta foi bloqueada - ou seja, Kanye não pode fazer novas postagens na rede social. West, então, partiu para o Twitter para questionar a atitude de Mark Zuckerberg, dono do grupo Meta, que controla o Instagram.

Logo após, West fez publicações no Twitter dando a entender que atacaria os judeus! Ele escreveu "death con 3 com o povo judeu”.

Foto: Reprodução/Internet

Ao escrever "death con 3" em seu tweet, ele estava aparentemente se referindo ao termo militar "defcon". Existem cinco níveis que indicam a intensidade de uma ameaça à segurança nacional, sendo 5 o mais baixo e 1 o mais alto.

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O tweet, portanto, sugere que ele estava se preparando para algum tipo de ameaça ao povo judeu ou que ele próprio iria infligir algum tipo de violência a eles. Devido a essas falas, ele também foi bloqueado do Twitter.

A Adidas anunciou nesta terça-feira (25) que está encerrando a sua colaboração com rapper, após seus comentários de cunho antissemita nas últimas semanas.

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"Após um estudo aprofundado, a empresa tomou a decisão de encerrar imediatamente a colaboração com Ye", disse o grupo em comunicado. "A Adidas não tolera antissemitismo ou qualquer outra forma de discurso de ódio", acrescentou.

A Balenciaga, Vogue, Anna Wintour, CAA, e o próprio advogado também desistiram de trabalhar com ele, suas músicas não estão tocando mais tocando nas rádios, teve shows cancelados e o documentário arquivado.

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