Jessi Alves revela cinco momentos marcantes na Aldeia Puyanawa

A bióloga e professora, Jessilane Alves, esteve presente na segunda edição da Creators Academy, experiência que visa conectar criadores de conteúdo com os mais diversos biomas do Brasil. A iniciativa criada por Kamila Camilo, empreendedora social e ativista ambiental, reuniu 70 influenciadores digitais e jornalistas numa imersão na Aldeia Puyanawa, localizada no município de Mancio Lima, no Acre.

Os convidados passaram uma semana compreendendo o lugar e abordando diversos temas como justiça climática, racismo ambiental entre outros. Além disso, eles tiveram a oportunidade de realizar uma conexão próxima com os povos nativos para conhecer as suas histórias e lutas. Confira abaixo os cinco momentos mais marcante da experiência revelados por Jessi.

1 - Ouvir o cacique Joel contando a história de busca da ancestralidade do povo Puyanawa

Já no primeiro dia foram fortes emoções, o cacique Joel convidou a gente para uma trilha na floresta, onde nos contou do processo de retomada dos hábitos culturais e ancestrais do povo Puyanawa.

2 - Conhecer o plano de reflorestamento realizado pela aldeia

O povo Puyanawa hoje trabalha com agroecologia da aldeia, buscando não só preservar a floresta em pé, mas reflorestar e ajudar povos vizinhos a seguirem em retomada cultural, o que leva a proteção ambiental diretamente. Conhecemos um viveiro de mudas ativo para um processo de reflorestamento da aldeia e pudemos plantara pés de graviola.

3 - Produzir farinha como a comunidade produz

As casas de farinha fazem parte do dia-a-dia da Aldeia Puyanawa, e a farinha do Acre é conhecida por ser a mais gostosa do Brasil. Tivemos a oportunidade de conhecer uma casa de farinha e participar da produção. Claro que comi e trouxe um quilo para casa!

4 - Sentir o carinho de Nilza, com a água de coco geladinha para refrescar o calor do verão Acreano

No centro da aldeia, local onde ficamos hospedados nas malocas, ficavam localizados comerciantes locais. Uma delas era a dona Nilza, que vendia bolos e almoços gostosos, além de uma água de coco geladinha que refrescava os dias de verão acreano.

5 - Aprender sobre como a alimentação conta a história desse povo fazendo o peixe na folha da bananeira

A cozinha da aldeia foi um dos pontos marcantes do nosso dia-a-dia, e no último almoço, pudemos manusear e preparar um dos alimentos do nosso almoço, enrolando um peixe na folha de bananeira e assando no forno a lenha. A regra é clara, quem come tem que cozinhar também!