Grupo faz vaquinha online para apoiar vítimas do estupro coletivo no Piauí

Porque neste momento as meninas e suas famílias precisam de toda a ajuda possível. Grupo Flores para Elas já arrecadou mais de R$ 8 mil.

Você deve ter visto nos últimos dias a história do estupro coletivo de quatro meninas no Piauí. As jovens, que tinham entre 15 e 17 anos, saíram para passear e foram amarradas, violentadas e brutalmente espancadas no fim do mês passado.

O crime chocante aconteceu em Castelo do Piauí, a 190 Km de capital Teresina. As garotas teriam saído para tirar fotos no Morro do Garrote, um ponto turístico distante da cidade, quando foram rendidas por cinco pessoas (um homem de 40 anos e quatro menores). Uma das meninas estava internada e morreu no último domingo (7).

A cidade decretou luto de três dias após a morte de uma das jovens. Outra das meninas teve alta do hospital e duas ainda continuam internadas.

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Mas tem gente tentando fazer com que esta história terrível seja um pouco menos dolorosa. A jornalista Aline Raquel coordena uma campanha chamada Flores para Elas, que arrecadar doações para as meninas.

Em entrevista ao BuzzFeed Brasil, Aline explicou como a campanha começou com um grupo de WhatsApp. "Queríamos deixar flores para as meninas no hospital onde estão internadas. Mas o grupo foi crescendo e vimos que podíamos ajudar muito mais."

O grupo também dá apoio psicológico para as famílias das vítimas. "Pretendemos visitar e falar sempre com as famílias. Ajudá-las no que precisar", diz Aline.

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Ela e mais seis pessoas abriram uma campanha de arrecadação no site Vakinha. O objetivo era alcançar R$ 5 mil até o fim do mês, mas em dois dias eles já conseguiram mais de R$ 8 mil.

Parte do dinheiro é usado para comprar flores, que são deixadas na porta do hospital onde as meninas seguem internadas. O restante do dinheiro é repassado à família das vítimas.

Arquivo Pessoal / Aline Raquel

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"Mesmo quando acabar o prazo das doações, nossa equipe acolhedora continuará dando apoio psicológico e moral para as famílias", diz a jornalista.

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