Gil perdeu o prêmio, mas entrou para a história e deu aula de diversidade
Eliminado com 50,87% dos votos, pernambucano não deitou para a homofobia e conquistou um país inteiro
Gil, no entanto, fez história.
Antes missionário mórmon, Gil desabrochou em rede nacional. Mostrou que está tudo bem ser quem é. Gay, afeminado, feliz, humano.
Ele viveu intensamente.
Dentre todos os participantes, o doutorando teve uma leitura certeira do jogo na maior parte do tempo. Errou, acertou. Esteve, acima de tudo, entregue ao jogo.
Vai ser difícil não ver o tchaki tchaki todo dia.
Gil trouxe a cachorrada de volta à moda. E foi exemplo para muitos jovens LGBTs.
Mais divertido do que todos, o pernambucano será lembrado por ter enfiado a diversidade na tela da TV de todo o país sem pedir desculpas. Vários jovens gays por todo o Brasil certamente entenderam que está tudo bem se sentir confortável na própria pele e se afirmar no mundo como é.
Seus depoimentos sobre como venceu o preconceito e a opressão da igreja são fortes e batem fundo.
Corajoso, deu um beijo de fazer inveja em Lucas. Inesquecível.
E foi protagonista do começo ao fim.
A saída de Gil deixou a gente indignado, mas seu futuro é brilhante.


Divulgação/Globo
São mais de 9,5 milhões de seguidores e um contrato com a agência de Preta Gil.
São pelo menos duas aprovações em PHDs em universidades do exterior.
E o amor de um país inteiro.
Não dá para acreditar que tiveram a coragem de eliminar o rei da cachorrada.
Gil do Vigor será para sempre lembrado pelo entretenimento que ofereceu e pelo que representa para tanta gente.
E tchaki, tchaki!