Garotas de programa faziam mais dinheiro na Copa do que na Olimpíada

Seguindo declínio da economia do país, pontos de prostituição na av. Atlântica estão mais vazios do que em 2014, mas profissionais dizem que cidade está mais segura.

A poucos dias da abertura da Olimpíada, as garotas de programa que fazem ponto na avenida Atlântica, zona sul carioca, reclamam que o movimento ainda não aumentou — ao contrário do que ocorreu antes da Copa, segundo elas.

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"Na Copa, uma semana antes já estava todo mundo cheia de dinheiro", disse uma das mulheres que conversou com o BuzzFeed Brasil na madrugada da última sexta (29).

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A reportagem conversou com seis prostitutas que faziam ponto na Atlântica próximas à esquina com a avenida Prado Júnior, em frente ao local em que foi montada a arena do vôlei de praia.

Apesar de ainda não estarem lucrando mais, elas já veem um ponto positivo na Olimpíada: a segurança melhorou. "Os moleques que assaltavam por aqui sumiram", disse uma delas.

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O Rio recebeu um reforço em sua segurança, com agentes das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança, que deve durar até depois da Olimpíada.

"A gente tá preparada para receber de tudo: dólar, euro, até cartão", contou uma das garotas. "A maquininha fica no local em que a gente faz o programa", ela explicou.

"Tá muito fraco de estrangeiro, só tem turista do Brasil", continuou a mulher. Uma colega dela, que também faz ponto na rua, reclamou da concorrência das casas de prostituição: "Tem uns americanos ali nos bares, mas por aqui, nada demais".

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