Nos últimos anos, a indústria dos jogos eletrônicos se empenhou na produção de títulos que fugissem do padrão heteronormativo e incluíssem representação LGBTQIAPN+.
Separamos cinco exemplos abaixo:
1. "The Last of Us".
Essa é uma das franquias (PlayStation) mais icônicas de todos os tempos. A temática da diversidade já aparece na expansão do primeiro jogo, "Left Behind", lançada em fevereiro de 2014, e depois na sequência "The Last of Us Part II", de 2020, com a presença de personagens queer.
Ellie, a protagonista da trama, é lésbica e isso fica evidente logo no primeiro game, quando ela beija Riley, sua melhor amiga. No segundo jogo, Ellie constrói um relacionamento com outra mulher, Dina. O game, que aborda a luta dos personagens pela sobrevivência por conta da pandemia do vírus Cordyceps, é tão popular que ganhou uma adaptação para TV, lançada em janeiro de 2023 pela HBO Max.
2. "Horizon Forbidden West: Burning Shores".
Recentemente, "Horizon Forbidden West" (PlayStation) também abordou a diversidade e isso deu o que falar. Em "Guerrilla Games", a heroína Aloy é uma caçadora de máquinas que vive em um mundo pós-apocalíptico e precisa restaurar GAIA para salvar o planeta. Na recente DLC, "Burning Shores", lançada em 19 de abril, o jogo traz a guerreira Seyka, que, de forma opcional, pode ser um par romântico para a protagonista.
3. "The Sims 4".
Reprodução/Electronic Arts
A variedade e diversidade de personagens sempre foi um atrativo do jogo "The Sims", em que a diversão consiste em simular vidas em um ambiente virtual. Na franquia lançada em 2000 ("The Sims 4"), existem quatro famílias homossexuais entre os residentes, além de uma Sim trans.
4. "Mass Effect".
"Mass Effect" é um RPG de ação excelente para quem curte exploração espacial. O jogo é conhecido por possuir personagens que não se prendem a um gênero específico. Ou seja, eles podem escolher se são homens ou mulheres e também com quem se relacionam, se com pessoas do mesmo sexo ou não.
5. "Assassin’s Creed: Odyssey".
Lançado em outubro de 2018, o game da famosa franquia da Ubisoft libera que os dois personagens principais, Kassandra e Alexios, tenham relações com outros personagens do mesmo sexo. O título se passa na Grécia antiga, cenário e época onde a prática era comum, e possui um certo realismo em relação ao que acontecia no contexto da época, o que leva a muitos críticos o considerarem um dos melhores de "Assassin’s Creed". Apesar disso, a expansão "Legacy of the First Blade", lançada em dezembro do mesmo ano, rendeu à Ubisoft diversas críticas por “obrigar” os protagonistas a viverem relacionamentos heterossexuais. A desenvolvedora se desculpou e afirmou que não era necessário jogar a expansão para concluir o jogo.