Festival do Orgulho encerra comemorações LGBT em alto nível

Evento surgiu como um uma live no Youtube e este ano foi presencial.

No último final de semana, São Paulo recebeu o Festival do Orgulho, uma parceria da Mynd com a Agrada Produções. Foram dois dias de shows com os principais artistas LGBTQIA+ do Brasil.

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Nós estivemos lá e te contamos o que rolou!

Mateus Carrilho foi uma das atrações do segundo dia do Festival, e falou sobre sua participação, que teve tom de despedida: é o último show da atual fase de sua carreira, e vem novidade por aí.

Foto: Kaique Telles

"Hoje eu me sinto em casa. É o público que eu sei que gosta de mim, gosta do que eu faço. Então eu entro de consciência livre e limpa sabendo que vou me deparar com pessoas que realmente me conhecem. Geralmente eu chego numa cidade que só conhece um hit, então to tranquilo, feliz, será meu último show da fase pancada, pois depois lanço meu disco novo e saio com a turnê nova."

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Uma apresentação bastante aguardado foi a de Pepita. A funkeira subiu ao palco com seu show "Corpos", com 10 bailarinos de todos os gêneros e corpos, cantou seus sucessos e agitou geral.

Foto: Kaique Telles

"A gente tem que amar nosso público do jeito que ele é. Gordo, magro, alto, baixo. A gente tem que se amar também. É muito assustador a gente falar só desse mês. Primeiro que a gente vive o ano inteiro. Esse dia é mais que especial. Essa live começou dentro de um quintal, cada um dentro de sua casa e a gente conseguiu plantar uma alegria, uma felicidade para milhões de pessoas. Hoje, estar aqui no palco, de forma presencial, é surreal a troca de energia das pessoas, como as pessoas vão se ver, vão sentir essa energia. Eu estou amando isso, sabendo que tem marcas que acreditam na diversidade, que não acreditam somente no mês do Orgulho. Nosso sobrenome é resistência e a gente veio pra ficar."

"Orgulho é uma pauta para o ano inteiro!", Pabllo Vittar defendeu.

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"A gente tem que pagar nossas contas, tem que comer, pagar nossos impostos, entendeu? É muito importante a gente poder falar dessas pautas o ano todo para que as pessoas se conscientizem e saibam que a gente não é bicho de zoológico, que elas vão lá uma vez no ano e "ai, uhu, povo animado!". Não! A gente vive, a gente precisa disso. Nós não somos só GLS, somos plurais, BQATP, infinitas vertentes. E estes festivais, eventos, eu gosto de enfatizar o quanto somos livres, o quanto podemos nos expressar e é isso que eu quero mostrar pra galera."

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As primeiras edições do evento, que foram feitas de forma online, arrecadaram mais de 115 mil reais para ajudar instituições LGBTQIAP+ que acolhem pessoas em vulnerabilidade.

Foto: Kaique Telles

“Ficamos muito honrados em fazer parte da primeira edição presencial do Festival do Orgulho. Sem dúvidas, é uma das entregas mais completas que o público LGBTQIAP+ vai ter, com muita visibilidade e inclusão no palco e nos espaços durante o evento. Sem contar a empregabilidade no time da produção, que será enorme”, diz Nathalia Takenobu, sócia da Agrada Produções

Outros shows que completaram os dois dias eventos foram os de Thiago Pantaleão, Danny Bond, Lia Clark, Aretuza Lovi, Pocah, Karol Conká, Chameleo, Urias e Heey Cat.

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