Fernanda Torres repensa e dá recado aos 'sommeliers de vacina'

O apelido surgiu depois que a atriz saiu de um hospital sem tomar a AstraZeneca.

Recentemente, a atriz Fernanda Torres ganhou o apelido de "sommelier de vacina" nas redes sociais depois de ter saído de um hospital no Rio de Janeiro sem tomar a dose da AstraZeneca. Nesta segunda (14), ela publicou fotos em seu Instagram sendo imunizada e explicou o que aconteceu.

Reprodução/Instagram

Na última sexta (11), a coluna da jornalista Fábia Oliveira informou que a atriz foi ao Hospital Municipal Rocha Maia, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, mas acabou saindo do local sem se vacinar. Conforme a apuração da coluna, Fernanda teve medo da reação à AstraZeneca – que costuma ter uns efeitos colaterais mais fortes – e saiu em busca de outro ponto de vacinação em que a Pfizer estivesse disponível.

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Nas redes sociais, a atriz foi chamada de "sommelier de vacina" e de negacionista. Horas depois, sua assessoria de imprensa enviou um comunicado ao UOL explicando que Fernanda tem histórico de trombose na família e que iria avaliar qual vacina seria mais adequada para seu caso.

Segundo reportagem do UOL, a EMA (Agência Europeia do Medicamento) constatou 222 quadros de trombose entre 35 milhões de vacinados. "Pela incidência pequena, não justifica não tomar a vacina por medo da trombose", explicou Cristiano Cruz, cirurgião vascular do Hospital Universitário Alcides Carneiro, da Rede Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares).

A atriz, que buscava pela dose de vacina da Pfizer, voltou atrás e decidiu se vacinar com a AstraZeneca. Nesta segunda (14), ela publicou fotos em seu Instagram recebendo o imunizante. "Hoje, em respeito à Fiocruz, com toda a segurança, tomei a primeira dose da vacina AstraZeneca. Esperei muito por essa hora e estou feliz e aliviada de ela ter chegado", escreveu.

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Fernanda explicou o motivo de sua preferência: "Tenho casos de trombose na família e mesmo sabendo do risco ínfimo, mais do que ínfimo, da vacina da AstraZeneca, procurei pela Pfizer nos postos". E complementou: "Não furei fila ou forjei atestados. O fato tornou-se público e contribuiu para alimentar o negacionismo, criando uma desconfiança infundada em torno da AstraZeneca, uma vacina extremamente eficaz e segura".

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