"F-boy Island" é o melhor reality show do ano e você provavelmente não sabe disso

Pegação, dates, tretas, talaricagem e dinheiro. Tudo o que a gente mais gosta!

Imagine uma ilha paradisíaca. Nela, três mulheres (Nakia, Sarah e CJ) em busca de amor e, 24 homens malhados e dispostos a seduzi-las. A metade deles, no entanto, se autodescreve como "boy lixo" – e está disposta a mentir sobre o que for preciso, inclusive sobre ser realmente solteiro, para enganar as mulheres e ficar com o prêmio de US$ 100 mil – enquanto os outros 12 afirmam ser caras legais – ainda que a gente nunca saiba qual o parâmetro de cada um deles.

"F-boy", termo que dá nome ao programa, é a contração das palavras em inglês "fuck boy", expressão que traduz perfeitamente aquilo que chamamos de "boy lixo".

O problema é que ninguém – nem mesmo nós – sabe quem é quem. Descobrir isso em meio a dates e dinâmicas é a missão das três protagonistas. Esse é "F-Boy Island", reality show que estreou em julho na HBO Max, mas que também poderia ser chamado de mais um dia na difícil missão de separar o joio do trigo que é a vida amorosa de muitas mulheres heterossexuais. Afinal, quem não gostaria de saber se está apaixonada por um cara legal ou por um boy lixo e ainda ganhar milhares de dólares?

Divulgação/HBO Max

Reality criado por Elan Gale (franquia "The Bachelor") já foi renovado para uma segunda temporada em 2022.

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O objetivo dos homens é conquistar o coração de uma das garotas. Enquanto o delas, é eliminar os boy lixo a cada episódio, a fim de escolher um cara legal para namorar. Ao final de cada capítulo dessa aventura, os eliminados precisam revelar se são caras legais ou boys lixo. Em tom de lição, quando um cara legal é eliminado, ele é enviado a uma mansão cheia de mimos. Por outro lado, quando um "f-boy" é eliminado, vão para o "limbro", onde são confrontados com seus comportamentos.

Divulgação/HBO

Série testa radar do espectador para boys.

“As mulheres foram forçadas a tolerar a manipulação idiota de f-boys por muito tempo. E é por isso que estamos aqui. Bem-vindo à Ilha F-boy”, resume a apresentadora Nikki Glaser logo no primeiro episódio.

Reprodução/HBO Max

Também no primeiro episódio ela pergunta: "Os mocinhos sempre têm que terminar por último e os f-boys sempre têm que terminar na nossa cara?", rsrsrs.

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Como a arte imita a vida, é claro que em algum momento as protagonistas vão se apaixonar – ainda que por pouco tempo – pelos caras errados… E isso gera uma série de surpresas, reviravoltas e momentos em que o espectador quer atravessar a tela para alertá-las sobre as coisas que os boys falam sobre elas pelas costas. Ao fim de dez episódios, se o cara escolhido for um autodeclarado "boy lixo", o rapaz ganha um prêmio de US$ 100 mil. Mas se decidirem ficar com um "cara legal", o prêmio será todinho delas.

Divulgação/HBO Max

Na foto acima temos, da esquerda para a direita: CJ, Sarah e Nakia. Mais à direita está a apresentadora do reality, Nikki Glaser.

Em alguns momentos, o programa consegue, inclusive, ter uma perspectiva feminista – nada profundo, mas com certeza divertido – e que foge aos clichês de outros realities disponíveis por aí. Aqui, por exemplo, temos três mulheres unidas, que não caem no lugar-comum de brigarem por homens. Em um episódio, uma delas chega a abandonar seu date porque a amiga usou a palavra de confiança combinada entre elas.

Divulgação/HBO Max

Para mim, a combinação de mulheres eliminando boys lixo e ganhando dinheiro é perfeita.

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