Exército da Turquia diz ter derrubado governo e tomado o controle do país

Militares citaram como justificativa o terrorismo e "leis autocráticas" aprovadas. O presidente Recep Tayyip Erdogan afirmou que tentativa de golpe tramada por minoria "que vai pagar".

Em meio a relatos de um golpe de Estado na Turquia, na noite desta sexta (15), o Exército do país afirmou ter tomado o controle do governo.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, declarou que o golpe foi articulado "por uma minoria" e prometeu que os responsáveis "irão pagar".

Murad Sezer / Reuters

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Yildirim, afirmou a agências de notícias que o país não deixará prosperar "nenhuma iniciativa que interrompa a democracia".

As Forças Armadas anunciaram que haviam tomado o controle do país em um email a jornalistas. Leia:

As Forças Armadas da Turquia assumiram o controle total da administração do país para reinstalar a ordem constitucional, o respeito aos direitos humanos e liberdades individuais, ao Estado de Direito e à segurança da população. Todos os acordos internacionais ainda são válidos. Esperamos que as boas relações que mantemos com todos os países continue.

Um pronunciamento militar lido na televisão estatal citou como justificativas para o golpe o terrorismo e a aprovação de leis autocráticas na Turquia.

O presidente Erdogan declarou que o golpe foi articulado "por uma minoria" e prometeu que os responsáveis "irão pagar".

Kenan Gurbuz / Reuters

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Erdogan foi entrevistado ao vivo, na televisão, e disse que o golpe não irá prosperar. "Eles irão pagar por isso", afirmou. "Nós acabaremos com essa ocupação. Estamos convidando a todos a irem às ruas."

Horas após o golpe, o aeroporto de Istambul foi fechado e um toque de recolher foi anunciado.

Gokhan Tan / Getty Images

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O aeroporto da capital turca é um dos mais movimentados da Europa e foi palco de um atentado terrorista em junho.

Imagens compartilhadas no Twitter mostram jatos militares dando razantes sobre Istambul, além de soldados obrigando a população a se recolher.

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E as pessoas e as agências de notícia começaram a compartilhar pelas redes cenas da população indo às ruas contra os militares.

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Tumay Berkin / Reuters



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