Em algum momento aleatório desta quarentena estava eu conversando com um amigo sueco, e ele me contou a incrível história do leão do Castelo de Gripsholm.
Antigamente a monarquia curtia se presentear com ~mimos~ excêntricos como demonstração de requinte e poder, além de ser uma forma de diferenciação de nós, meros mortais. Teve um dia lá no Século 18 que o rei Frederico I da Suécia recebeu de presente do regente da Argélia três hienas e um leão.
Depois de alguns anos de luxo e muita tiração de onda, o leão faleceu e o nosso rei, em um momento Tiger King, enviou a pele e os ossos do animal para que um taxidermista o empalhasse. O problema é que o taxidermista nunca havia visto um leão em sua vida e para criar a obra teve que se basear em relatos de pessoas que supostamente já haviam visto o bicho.
O resultado fala por si:
Não, eu não estou brincando. Este é realmente o resultado final e está em exibição até hoje no castelo de Gripsholm.
Kungl. Hovstaterna/The Royal Court, Sweden / Via kungligaslotten.se
Parece comigo depois de tomar do sexto drink.
Mas o leão empalhado tem fãs, tanto que existe uma página no facebook com mais de sete mil apreciadores. Lá você encontra homenagens como essas:
Não tem a menor condição.
Isso nos lembra desta outra obra de arte aqui e da importância de sempre contratar um especialista:
wikipedia / Via getty images
Então se um dia você estiver de bobeira pela Suécia, já sabe: visite este charmoso animal.
Facebook / Via Facebook: lejonetpagripsholmsslott