Eu deixei minha mãe escolher minhas roupas por uma semana

Alerta de spoiler: eu não me arrependi.

Como uma blogueira de moda de vinte e tantos anos, sempre penso como melhor expressar minha personalidade por meio do que estou vestindo.

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Eu gosto de me divertir com os meus looks, mas sem esquecer da praticidade (não há nada pior do que ter que levar um par extra de sapatilhas porque você não consegue andar com seus saltos).

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E é muito difícil prever o que eu quero usar em determinado dia.

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No entanto, às vezes, pode ser bom ter um novo par de olhos quando você acha que está caindo na rotina. Eu tendo a apresentar novos looks para o blog, mas, na minha vida cotidiana, pode acontecer de eu trabalhar em casa com os mesmos jeans ou usar as mesmas cinco peças em reuniões e eventos.

Por experiências passadas, eu sei que eu não me dou muito bem com as pessoas me dizendo o que vestir. Mas não seria bom ter alguém para planejar seu guarda-roupa por uma semana?

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Quando se trata de estilo, minha mãe e eu não poderíamos ser mais diferentes.

Lynzy Billing / BuzzFeed, Lynzy Billing / BuzzFeed

Eu tenho uma forma experimental de me vestir, enquanto minha mãe prefere uma abordagem mais clássica. Ela tem fortes opiniões sobre minha coleção de sandálias suecas de madeira (aparentemente elas afugentam homens) e meu vício em vestidos soltinhos. Embora a gente leia as mesmas revistas e ocasionalmente compre nas mesmas lojas, eu geralmente escolho peças mais informais e minha mãe algo mais glamoroso.

Há algumas peças dela que eu gostaria de ter, como esse lindo casaco vintage, mas, na maior parte do tempo, nossos estilos são bem diferentes.

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Então, eu pedi à minha mãe que escolhesse meus looks por uma semana. E aqui está o que aconteceu.

Dia 1: drinques em um aniversário.

Lynzy Billing / BuzzFeed, Lynzy Billing / BuzzFeed

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Eu precisava de um look para ir a um aniversário em um bar de tema havaiano. Após ser tranquilizada de que eu não precisaria ir fantasiada, minha mãe decidiu por um elegante vestido de saia rodada com saltos de bolinhas.

Os sapatos eram incríveis, mas o salto fino me lembrou por que eu não o uso tanto – eu fiquei mancando o tempo todo!

Dia 2: o combo inesperado.

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Em seguida, minha mãe escolheu uma bata larga, estilo hobo, e eu tentei usar a telepatia para fazê-la escolher um par de shorts de brim que eu já tinha usado com aquela peça no passado. Não deu certo – ela escolheu uma saia xadrez com sandálias metálicas.

Pareceu uma escolha elegante para um look tão descontraído (eu provavelmente teria usado sapatilhas), mas fiquei muito feliz.

Dia 3: os perigos de usar branco.

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Eu precisava dar uma palestra em um congresso de marketing, então com isso em mente minha mãe escolheu um vestido branco que eu estava guardando para uma ocasião especial com sapatos sociais holográficos.

A combinação de fato deu certo. Eu recebi muitos elogios pelos sapatos, e isso me lembrou o quanto eu gosto do look de vestido com sapatilha. O único problema foi que eu derrubei um pouco de brownie de chocolate no tecido...

Dia 4: o vestido esquecido.

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Acredite se quiser, esse é um vestido que eu tinha usado apenas uma vez. Por ser preto, eu o deixei em meu guarda-roupa como uma opção segura, mas ele sempre pareceu sem graça demais para usar.

De novo eu recebi elogios quando o usei. Talvez eu deva deixar minha mãe escolher o que eu devo vestir com mais frequência?

Dia 5: a tentativa dos anos 70.

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Já que os anos 70 estavam em alta, eu comprei essa calça boca de sino (mas que ainda precisava fazer a barra para se adequar às minhas proporções). Inabalável, minha mãe as escolheu junto com uma camiseta branca que eu tinha no fundo da gaveta e umas sandálias de plataforma que eu tinha um pouco de medo de usar.

Surpreendentemente, eu não caí e quebrei meu tornozelo. Eu provavelmente usarei uma blusa mais elaborada na próxima vez, já que eu não sou o tipo de pessoa que fica bem em uma camisa perfeitamente colocada para dentro (foi preciso algumas tentativas para conseguir fazer essa foto ficar boa).

Dia 6: trabalhando em casa.

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Na maior parte do tempo eu trabalho de casa, então esse look foi uma versão um pouco mais estudada do que eu geralmente colocaria. As peças são ambas de liquidações, então embora eu nunca as use, eu ainda me sinto obrigada a guardá-las devido ao grande esforço que tive para obtê-las (ficar em filas de liquidações não é bom).

Ficou bom, mas me fez pensar que os jeans provavelmente precisavam ser colocados na pilha de doação para caridade.

Dia 7: o conjunto perfeito.

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Esse foi sem dúvida meu look preferido. Já que era um conjunto, não havia muito o que ser feito e minha mãe poderia ter tomado uma direção completamente diferente e escolhido outro par de saltos louco.

Em vez disso, ela escolheu rasteirinhas em vermelho-vivo para deixar as coisas casuais do jeito certo. Adorei, Mãe!

Conclusão:

Não foi nem um pouco assustador como achei que seria. Agora que estou no fim dos vinte anos, minha mãe e eu não brigamos mais no que diz respeito a estilo (eu tinha uns looks estranhos durante minha fase grunge) e eu percebi que não é necessariamente uma coisa ruim quando seus pais aprovam seu look.

Tudo que ela escolheu estava desprezado no meu armário e, com alguns ajustes, eu provavelmente acabarei usando essas peças com mais frequência. É sempre bom ter uma perspectiva nova de vez em quando – eu pude ver quantas peças de roupa eu acumulava e, desde então, fiz uma enorme limpeza. Ninguém precisa desse tanto de calças jeans.

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O fato de minha mãe conhecer bem meu estilo ajudou e, de fato, ela considerou as peças que eu geralmente uso no meu dia a dia.

A principal diferença é que ela se veste de forma elegante e eu faço o oposto. Eu acho que eu tendo a acabar parecendo "bonitinha" em vez de "elegante". Mas eu estou feliz com saltos de madeira e estampas aleatórias por enquanto.

Minha mãe é única. Eu estou acostumada ao fato de ela não aderir a estereótipos confortáveis e eu admiro a forma como ela faz do dia a dia uma ocasião especial. Enquanto crescia, eu era cercada pelas revistas delas, por suas roupas dos anos 1980 e por estampas de papel. Isso, sem dúvida, levou à trajetória profissional que eu percorri.

Nós podemos ter uma perspectiva ligeiramente diferente no que diz respeito a tendências (e ela provavelmente é a única mãe que usa as roupas que a filha não quer mais), mas eu definitivamente vou continuar a seguir o lema dela sobre se divertir com o que você usa e não se importar com o que os outros pensam.

Este post foi traduzido do inglês.

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