5 escândalos que envolvem Renan Bolsonaro, filho mais novo do presidente
Festa clandestina, investigação da Polícia Federal, mansão. A vida do 04 é agitada.
Aos 23 anos, Jair Renan Bolsonaro já coleciona alguns escândalos. Conhecido como 04, o filho mais novo de Jair Bolsonaro (sem partido) é investigado pela Polícia Federal e tem estampado com frequência o noticiário. Veja 5 vezes em que isso aconteceu recentemente.
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1. Renan abriu uma empresa com ajuda de lobista investigado pela CPI da Covid.
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A Bolsonaro Jr Eventos e Mídia, empresa de Renan, foi aberta com a ajuda do lobista Marconny Albernaz de Faria, apontado pela CPI da Covid como um dos intermediários da Precisa Medicamentos. A informação foi revelada pela Folha, que teve acesso a conversas de WhatsApp de Renan.
A farmacêutica Precisa está no centro das apurações da CPI por suspeita de irregularidades nas negociações da vacina indiana Covaxin.
2. Ele e a mãe, investigada por participar de esquema de rachadinhas, se mudaram para uma mansão avaliada em R$ 3 milhões.
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Ana Cristina Valle, ex-esposa de Bolsonaro e mãe de Renan, se mudou com o filho para uma mansão no Lago Sul, região nobre de Brasília. Estima-se que o aluguel da casa fique entre R$ 12,5 mil e R$ 15 mil por mês – valor incompatível com a renda de Ana Cristina, que recebe R$ 8,1 mil no emprego de assessora parlamentar da deputada federal Celina Leão (PP-DF). As informações foram reveladas pelo UOL e pela Revista Veja.
Atualmente, Ana Cristina é investigada pelo MP-RJ por suspeitas de integrar um esquema de uso de funcionários fantasmas e rachadinhas no gabinete do seu enteado, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos).
Lembrando que o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), irmão de Carlos, também é investigado por suspeita de rachadinhas.
3. O filho mais novo de Bolsonaro foi pego em uma festa de luxo clandestina com mais de mil pessoas em agosto.
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No dia 28 de agosto, Renan esteve em uma festa clandestina em Goiânia que acabou interditada pela prefeitura. O local não tinha autorização para realizar o evento e não estaria respeitando as regras sanitárias. Em uma foto postada nas redes sociais, Renan está abraçado com dois amigos. Os três sem máscara. A informação foi revelada pelo G1.
4. Ele teria recebido a doação de um carro elétrico no valor de R$ 90 mil de um empresário que visitou Bolsonaro no Planalto.
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O empresário Wellington Leite doou um carro elétrico avaliado em R$ 90 mil para um projeto parceiro da empresa de Jair Renan, a Bolsonaro Jr, que tem como finalidade a organização, promoção e criação de conteúdo publicitário. Em 21 de março deste ano o empresário visitou Bolsonaro no Palácio do Planalto, mas não se sabe o motivo do encontro. A informação foi divulgada pela Folha.
Por meio de nota, Frederick Wassef, advogado de Jair Renan Bolsonaro, nega a doação e diz que "seu cliente jamais recebeu ou ganhou carro elétrico da referida empresa mencionada".
5. Renan é investigado pela Polícia Federal por tráfico de influência.
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A suspeita é de que o filho 04 de Bolsonaro tenha atuado para marcar reuniões e abrir portas no governo federal para empresas privadas. Segundo matéria do Globo, o carro que ele recebeu de presente seria de "um grupo empresarial que atua nos setores de mineração e construção" e que "tem interesses junto ao governo federal". Um mês após a doação, representantes da empresa teriam conseguido um espaço na agenda do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, com a presença de Renan.
As suspeitas são de que o grupo empresarial estaria apostando na influência de Jair Renan para alavancar os negócios pelo país.
