Entenda a polêmica envolvendo o novo Ensino Médio
Presidente Lula prometeu diz que seu governo apresentará uma nova proposta em relação à reforma.
O chamado novo Ensino Médio começou a entrar em vigor no ano passado.
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Mas por que o novo Ensino Médio tem causado tanta polêmica entre estudantes, especialistas e políticos?
No texto abaixo a gente te explica.
Criado durante o governo Michael Temer (MDB), em 2016, a partir da Medida Provisória nº 746, a reforma no Ensino Médio foi convertida em lei no ano seguinte, após passar pelo Congresso.
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A reforma ampliou a carga horária total do Ensino Médio de 2.400 para 3.000 horas e introduziu conteúdos eletivos, que correspondem a uma carga de 40% do conteúdo dos três anos.
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O 60% restante é composto por conteúdos que seguem a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e são comuns a todos os estudantes. As áreas de conhecimento são: linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas e sociais.
Antes da mudança, os estudantes tinham a mesma base curricular de 2.400 horas, agora reduzida a 1.800 horas para dar lugar aos conteúdos optativos (1.200 horas).
De maneira simples, pense que o Ensino Médio virou o buffet de um restaurante, em que os alunos escolhem o que vão comer (quais áreas irão se aprofundar), com a opção de seguir um ensino técnico profissionalizante para completar a nova carga horária. Mas há alguns alimentos que são obrigatórios de estarem no prato.
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Essa abertura para o ensino profissionalizante não é vista com bons olhos por especialistas em educação, que veem o risco de alunos abandonarem os estudos para, cada vez mais cedo, entrarem no mercado de trabalho.
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