Em debate, Tarcísio de Freitas admite ter interferido nas provas do tiroteio que terminou com um morto em Paraisópolis
Felipe da Silva Lima, de 28 anos, morreu no último dia 17.
O momento mais tenso do debate entre o candidato bolsonarista Tarcísio de Freitas e Fernando Haddad (PT), na noite de quinta-feira (27), foi a citação do tiroteio em Paraisópolis, durante ato de campanha de Tarcísio, que terminou com um homem morto.
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No próximo domingo (30), um deles será eleito governador de São Paulo.
O pedido da equipe de Tarcísio já havia sido revelado em reportagem da Folha de S. Paulo, que mostrou a partir de um áudio que Fabrício Cardoso de Paiva, servidor licenciado da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), mandou o cinegrafista da Jovem Pan apagar as imagens do tiroteio.
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Poucas horas antes do debate entre os candidatos ao governo de São Paulo, o site The Intercept Brasil publicou uma reportagem mostrando que quatro testemunhas afirmam que policiais à paisana que atuavam na segurança de Tarcísio atiraram e mataram o homem desarmado em Paraisópolis, na semana passada.
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O bolsonarista disse que "transparência sempre ajuda". Mas não foi o que mostrou no caso de Paraisópolis, em que ainda precisará dar muitas respostas, mesmo depois de domingo.
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