Tá na hora de comemorar as nossas primeiras - e muitas - medalhas na Paralimpíada

Nossa primeira medalha de ouro nesta Paralimpíada veio de Gabriel, na categoria da natação para pessoas com deficiência intelectual. O atleta não só venceu como marcou 56.78 segundos, quebrando o recorde paralímpico.

Outro Gabriel, só que Araujo, abocanhou a primeira medalha do Brasil nos jogos. Em 2 minutos e 2 segundos, ele nadou 100m costas e garantiu o segundo lugar na categoria S2 para atletas com deficiência físico-motora.

Nosso primeiro bronze veio com Phelipe, e isso não é uma novidade. Em sua quarta Paralimpíada, esta é a oitava medalha do atleta que compete na classe S10 para portadores de deficiência com a maior mobilidade.

É óbvio que ele ia estar nesta lista. Daniel, o maior vencedor brasileiro em competições paralímpicas, garantiu sua primeira medalha nesta edição chegando em terceiro lugar no 200m livre. O Twitter oficial do evento até usou emojis pra listar as glórias do brazuca.

Mas não só. Nosso papa medalha já garantiu mais uma numa prova que exige ainda mais velocidade. Com o bronze nos 100m livre, o paulista abocanhou sua 26ª medalha paralímpica.

Esse revezamento é incrível por ser unicamente plural. Além de ser misto, ou seja, com atletas masculinos e femininos, a prova também mescla diferentes deficiências. Os 20 pontos, no nome da modalidade, dizem respeito à soma das classificações de deficiência. Quanto maior o número, menor o grau de comprometimento com o corpo do atleta.

A equipe do Brasil aqui, que levou o bronze, foi composta por Patrícia (S4), Joana (S5), Talisson (S6) e Daniel (S5) - levando sua 27ª medalha.

E não é só na piscina que a gente garante medalha, não. Rodolpho trouxe uma pro Brasil à cavalo. O país nunca tinha conseguido uma premiação do tipo e agora entrou pra história.