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Ditadura nunca mais! Golpe militar completa 58 anos e as pessoas estão deixando claro que não vão permitir que ele se repita

O golpe de 1964 tirou João Goulart do poder e instaurou uma ditadura até 1985.

Cassia Miranda

Há 2 meses

Ainda que o presidente Jair Bolsonaro faça ameaças à democracia e ao processo eleitoral deste ano, que as Forças Armadas emitam nota chamando o golpe militar de 1964 de "marco histórico da evolução política brasileira", as pessoas estão deixando claro, nesta quinta-feira (31), que não estão dispostas a relativizar ou voltar a viver sob o autoritarismo de uma nova ditadura.

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Foto de capa: Arquivo Nacional, Correio da Manhã.

Hoje, o golpe militar completa 58 anos. Talvez você não tenha vivido nesta época, mas nossos pais, tios e avós, certamente lembram desses tempos sombrios em que a democracia foi substituída pela repressão e autoritarismo.

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A ditadura militar durou de 1964 a 1985. O período ficou marcado por perseguições, torturas e assassinatos de opositores ao regime. Também nessa época, a imprensa foi censurada e o Congresso, fechado.

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De acordo com relatório final da Comissão Nacional da Verdade, que investigou atos praticados por militares durante a ditadura, 434 pessoas foram mortas ou desapareceram durante o regime militar.

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Nas redes sociais, a hashtag #DitaduraNuncaMais está entre os assuntos mais comentados do dia.

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Deixando bem claro que os brasileiros não deixaram brecha para que isso se repita.

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Isso, principalmente após o novo ataque do presidente Jair Bolsonaro ao processo eleitoral.

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Ontem, em evento no Rio Grande do Norte, Bolsonaro disse que os votos das eleições serão contados e que não serão dois ou três que decidirão o resultado das eleições.

"O povo armado jamais será escravizado. E podem ter certeza que, por ocasião das eleições de 2022, os votos serão contados no Brasil. Não serão dois ou três que decidirão como serão contados esses votos", disse, em referência aos ministros do TSE.