Dia do Livro: 7 indicações de obras que a redação do BuzzFeed Brasil está lendo

Quantas páginas você já leu hoje? 🤓📚

Para celebrar o Dia Mundial do Livro, neste 23 de abril, perguntamos à redação do BuzzFeed Brasil o que cada um está lendo. A ideia é inspirar nosso público a conhecer novos autores e autoras e iniciar uma nova leitura.

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Abaixo, você confere a lista com 7 indicações. Tem para todos os gostos!

1. "Sociedade Paliativa: A dor hoje", de Byung-Chul Han.

Divulgação/Editora Vozes

"Este é um livro de poucas páginas, que faz parte de uma grande coleção de livros dos pensamentos do filósofo Byung-Chul Han. Este, em específico, trata de como a sociedade está adoecida no sentido de evitar ao máximo a dor, e como isso pode prejudicar nossas relações e o próprio entendimento da vida. Nele, o autor fala do impacto das redes sociais neste processo, além de como o capitalismo tornou nossa vida uma questão de performance, onde a tristeza atrapalha na nossa produtividade, resultando numa positividade tóxica e anestesiante. Recomendo pra quem quer saber mais sobre sociedade e psicologia".

Indicação de Ananda Pires, diretora de arte.

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2. "Todos los días son nuestros", de Catalina Aguilar Mastretta.

Divulgação/Editora Oceano

"Essa é uma história que parece ser daqueles amores do casal que se conhece jovem, aprende a ser adultos juntos e passa a velhice um ao lado do outro. Mas só parece, já que o rumo tomado é outro, quando a personagem María termina seu longo namoro com Emiliano, sai de casa e volta a morar com os pais. A partir daí, com muita ternura, visceralidade, ironia e humor, o romance se transforma na história de duas pessoas que pensavam que viveriam para sempre juntas, mas precisam aprender a viver uma sem a outra. Se você é o tipo de pessoa que vê beleza na tristeza, essa será uma ótima leitura", indicação de Cássia Miranda, repórter.

3. “A Sra. Dalloway”, de Virginia Woolf.

Reprodução/Amazon

"Uma das obras mais famosas de Virginia Woolf, 'A Sra. Dalloway' foi publicada em 1925 e continua sendo um clássico que sobrevive ao tempo e às gerações. A história se passa em um único dia da vida da personagem Clarice. Entre memórias de amores passados, e sonhos do futuro, nos sentimos imersos na vida londrina de 1920. O livro é tão popular e aclamado que ganhou seu próprio dia na Inglaterra. Todo ano, em meados do mês de junho, a obra é celebrada e todos leem ou releem o livro icônico. Com uma linguagem inovadora, principalmente para a época, 'A Sra. Dalloway' já virou um dos meus livros favoritos". Indicação de Júlia Raffanti, tradutora.

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4. “A Mente Moralista”, de Jonathan Haidt.

Reprodução/Amazon

"Estamos num mundo com arquivos salvos na nuvem, ChatGPT e emagrecimentos sem bisturi vendidos em farmácias, mas, afinal, por que tem tanta gente querendo caminhar rumo ao retrocesso via argumento da moral? Em 'A Mente Moralista', o autor mergulha na polarização dos tempos atuais, em que o conservadorismo encontra cada vez mais morada na sociedade e busca, por meio da psicologia social, desafiar o que se sabe de moralidade, religião e política. Há que se estar beeeeem descoladinho dos nossos vícios éticos e percepções para entender a mente de quem discorda de nós. Porque é um livro, acima de tudo, sobre cooperação apesar das diferenças. Será que você tem maturidade para ler?". Indicação de Leila Germano, redatora.

5.  “A Pediatra”, de Andréa Del Fuego.

Divulgação/Companhia das Letras

"Protagonista da história, Cecília é uma pediatra pouco convencional para o nosso imaginário que, geralmente, atribui a esses médicos características bastante lúdicas. Ao contrário do que se espera, a pediatra não é muito afeita às crianças e nem tem muita paciência para as aflições, dúvidas e desesperos dos pais e mães que as acompanham. Fora da vida profissional, Cecília tampouco demonstra ser agradável, e suas ações giram em torno de desejos quase sempre egoístas e autocentrados. Embora seja, aparentemente, uma pessoa horrível, a sua forma de viver a vida, junto com a escrita ácida e áspera de Andréa, fazem com que a 'A Pediatra' seja viciante". Indicação de Marina Dayrell, repórter.

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6. “Vida para consumo: A transformação das pessoas em mercadoria”, de Zygmunt Bauman.

Divulgação/Editora Zahar

"É um livro que discute como o consumo e o mercado transformam as pessoas em produtos. Nessa obra, o sociólogo polonês fala sobre a busca frenética pelo consumo e como isso pode afetar nossos hábitos e nossa felicidade. É um livro super relevante e importante para entendermos a sociedade em que vivemos e como os hábitos de consumo influenciam na nossa rotina. Vale a pena dar uma conferida! ;)". Indicação de Queren, estagiária.

7. "Jogador Número 2", de Ernest Cline

Reprodução/Amazon

"Sequência de 'Jogador Número Um', o livro conta o que rolou depois que Wade toma posse do OASIS. Um sistema ultra perigoso, que faz aumentar ainda mais o vício em jogos, é descoberto dentro do cofre de James Halliday. A luta para que isso não caia em mãos erradas é a trama central. Para quem amou as referências geeks e de anos 80 do primeiro livro pode ficar tranquilo que aqui elas continuam. E estão ainda melhores". Indicação de Victor Calazans, repórter.

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