Desmatamento recorde na Amazônia mostra que governo Bolsonaro mentiu ao mundo na COP26

Dados do Inpe indicam alta de 22% no desflorestamento entre 2020 e 2021.

Foto: Victor Moriyama/Greenpeace

Durante a Conferência do Clima da ONU, o presidente Jair Bolsonaro e o Ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, falaram em "conservação da floresta" e o Brasil ser parte da solução climática. No entanto, o governo já sabia que o País havia atingido um novo recorde de desmatamento na Amazônia.

13.235 km² foram desmatados.

De acordo com o Programa Prodes, do Inpe, 13.235 km² foram desmatados entre agosto de 2020 e julho de 2021. Os dados divulgados na quinta-feira (18) representam um aumento de 21,97% na taxa de desmatamento em relação ao ano anterior. Esta é a maior taxa de desflorestamento já registrada, desde 2006. 

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"Governo que está estacionado no tempo".

“Fica evidente que as ações necessárias por parte do Brasil para conter o desmatamento e as mudanças climáticas não virão deste governo que está estacionado no tempo e, ainda vê a floresta e seus povos como empecilho ao desenvolvimento”, avalia Cristiane Mazzetti, porta-voz da campanha da Amazônia do Greenpeace.

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Governo escondeu dados "deliberadamente".

Para o Observatório do Clima, o governo "escondeu deliberadamente" tais informações durante a conferência da ONU. A entidade aponta também que mais de meio bilhão de reais gasto em operações militares na floresta não foi capaz de fazer frente ao desmatamento. 

"Bolsonaro precisa ser parado".

“Precisamos de uma resposta forte e à altura vinda de toda a sociedade. Bolsonaro precisa ser parado”, avalia Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima.

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