Após Monark sugerir partido nazista, aumenta a pressão e patrocinadores abandonam o podcast Flow

Durante uma gravação do Podcast Flow, uma fala de Bruno Aiub, mais conhecido como Monark, gerou grande controvérsia na internet. Ele defendeu a criação de um partido nazista no Brasil, e isso gerou revolta de muita, mas muita, gente.

Sim, ele debateu sobre uma possível legalização do partido nazista. Antes de avançar, vamos ao óbvio: No Brasil, de acordo com o artigo 20 da Lei 7.716, é CRIME fabricar, comercializar e distribuir símbolos para divulgação do nazismo.

Mas não foi só Monark que defendeu o nazismo. o deputado federal Kim Kataguiri (DEM) também se declarou contra a criminalização do nazismo perante as leis alemãs.

Vamos reforçar: a apologia ao nazismo é crime no Brasil. Quem demonstrar publicamente apoio ao partido alemão pode ser punido com pena de reclusão de dois a cinco anos.

Uma lista com os patrocinadores do programa foi publicada nas redes sociais e há pressão por um posicionamento das marcas em relação ao apoio que dão ao podcast de Monark.

O cartão de benefícios Flash, que aparece no vídeo da fala, se pronunciou e disse que encerrou sua parceria imediatamente.

A Puma se desvencilhou do Flow e afirma que não possui nenhum vínculo atual com o programa.

A Lacta, responsável pelos chocolates Bis, é outra empresa que diz ter feito uma ação pontual e que não possui nenhum vínculo com Monark atualmente.

Outra marca que apoia o Flow também emitiu um comunicado, mas um pouco diferente das outras empresas. A Insider Store afirma que patrocina um podcast de debates e ideias, mas não concorda com a fala de quem apresenta o programa. Concluíram que esperam uma retração. Tsc, tsc.

Já a FERJ rompeu acordo imediatamente.

Num contrato mais recente, o iFood também disse não ter nenhum vínculo atual com Monark e sua turma.

Nas redes, a reação é de espanto com a liberdade para sugerir a criação de um partido nazista no Brasil.

Caso alguém tenha faltado às aulas de história:

Em outro país, isso seria caso de prisão.

Por que as plataformas permitem que esse tipo de conteúdo siga no ar?

Que absurdo.

Atualização: Pelo Twitter, ele pediu desculpas e disse que estava "muito bêbado".

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