Delação, assassino, prisão e cúmplice: as novas descobertas sobre o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes

PF e MP do Rio avançam na investigação.

Após 1.958 dias do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, novas revelações sobre o crime foram feitas nesta segunda-feira (24). Vamos às novidades:

Reprodução/Instagram

Élcio de Queiroz, que foi preso em 2019 suspeito de participar do crime, fechou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal. Nele, o ex-PM confessou ter participado junto com o sargento da reserva Ronnie Lessa – que teria sido responsável pelos tiros – do assassinato de Marielle e Anderson, mortos em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro.

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A informação foi divulgada pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, em coletiva de imprensa.

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A partir das informações reveladas por Élcio à Polícia Federa, a PF e o Ministério Público do Rio de Janeiro deflagraram a Operação Élpis, na manhã de hoje.

Reprodução/ Tribunal de Justiça

Ao todo, foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão, na cidade do Rio de janeiro e região metropolitana.

A operação de hoje prendeu o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa. Conhecido como Suel, já havia sido preso em 2020. Ele foi condenado a quatro anos de prisão por atrapalhar as investigações sobre o crime e cumpria pena em regime aberto.

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Maxwell é acusado de ter participado de "atos preparatórios" do homicídio, como vigiar os passos de Marielle. Depois do assassinato, o ex-bombeiro ainda teria ajudado Lessa e Queiroz a trocar as placas do veículo usado no crime e contatado a pessoa que deu fim a este veículo.

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A delação de Elcio Queiroz também teria apontado outros participantes, que ainda não tiveram os nomes revelados. 

Reprodução/TV Globo

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"Nós temos, sob a ótica da Polícia Federal e dos demais participantes da investigação, o fechamento de uma fase da investigação, com a confirmação de tudo o que aconteceu na execução do crime", disse o ministro Dino.

Reprodução/Youtube

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