Os fãs de Whindersson Nunes foram surpreendidos com a notícia de que o influenciador digital recebeu uma ordem de despejo referente a duas salas comerciais que ele alugou em São Paulo. Como o pagamento dos aluguéis está atrasado, o proprietário do imóvel conseguiu uma autorização na Justiça para tirá-lo de lá.
Whindersson não teria apresentando os comprovantes, mostrando que os pagamentos foram feitos e também não comprovou que fez benfeitorias nas duas salas. Segundo o portal Splash, do UOL, o contrato de locação foi rescindido e o despejo já foi decretado.
Agora o influenciador tem que desocupar completamente as salas comerciais que estão localizadas em um condomínio no bairro de Pinheiros, São Paulo.
Porém, mesmo deixando os imóveis, Whindersson Nunes precisará pagar todos os aluguéis que estão atrasados e a este valor serão acrescidas as multas e os encargos que foram solicitados pela pessoa responsável por esta petição inicial. O humorista ainda terá que arcar com as custas do processo.
A jornalista Fábia Oliveira, do portal IG, contou que o youtuber alugou as duas salas comerciais em março de 2021 e desde maio do ano passado vinha pagando os aluguéis, mas sempre com algum atraso. Sempre era enviada uma notificação extrajudicial para conseguir receber de Whindersson Nunes.
A locadora chegou a solicitar que ele pagasse uma multa no valor de R$ 14.208,33 que seria referente aos 31 meses de aluguéis não pagos, conforme está determinado no contrato, uma vez que a saída do inquilino foi antecipada.
No contrato reza que Whindersson faria algumas melhorias nos imóveis, por exemplo, seriam instalados três aparelhos de ar-condicionado nas salas comerciais e isto deveria ser feito já no primeiro mês depois que o acordo fosse feito, desta forma ele receberia um desconto de R$ 500 nos 12 primeiros meses.
Só que as melhorias não teriam sido feitas e agora até o desconto está sendo exigido no processo. As assessorias de imprensa e jurídica do humorista divulgaram um comunicado informando que 'a gestão administrativa do artista é feita por uma empresa terceirizada e que o mesmo tomou conhecimento dos fatos e da existência dos imóveis pela mídia'.
O processo teria sido movido pela locadora e proprietária das salas, Erica Stefani Vita, que recorreu à Justiça na esperança de que conseguirá receber os valores atrasados, assim como as multas e demais encargos.
No documento que determina a ordem de despejo, consta que o proprietário das salas alega que além dos pagamentos não serem feitos, há uma obrigação acordada entre as partes que não foi cumprida pelo inquilino. O texto diz ainda que Whindersson não contestou a ação e isso 'induz a presunção de veracidade dos fatos alegados pela autora [do processo].
