Como fazer manifestação contra um governo que não respeita a pandemia?

Neste dia 29, protestos foram convocados em várias cidades do país contra o (des)governo de Jair Bolsonaro.

Haverá protestos até mesmo fora do Brasil.

Na maior parte dos posts de convocação, há uma ressalva: usar máscaras.

Alguns já parecem ter entendido a importância de se cuidar.

Outros, como a @nutridehumanas no Twitter, preferiram fazer um resumo de todos os cuidados necessários no protesto.

Mandou bem na pesquisa!

Há, claro, quem, de maneira legítima, questione se é seguro ou se é necessário protestar agora. A atriz Maria Bopp ajudou a pensar sobre o assunto.

"Se o povo protesta e marcha no meio de uma pandemia é porque o seu governo se tornou mais perigoso do que o vírus".

E faz sentido: o (des)governo não estimulou o isolamento e atrasou a entrega de vacinas.

Aliás, não só atrasou, como recusou a oferta de MILHÕES de doses.

MUITO MAIS GENTE já poderia estar vacinada a essa altura.

Sem falar na quantidade de vezes em que o (des)presidente provocou aglomerações, muitas delas sem usar máscaras.

Quantos casos de covid poderiam ter sido evitados?

Então vamos combinar: o direito a se manifestar é legítimo. Mas é preciso cuidados.

Se possível, mantenha o distanciamento.

É uma manifestação, mas isso não significa que as pessoas precisam estar grudadas umas nas outras. Se for ao protesto, tente ficar a um metro e meio de distância das pessoas. Se organizar direitinho, todo mundo distancia.

Leve álcool em gel.

Essa livraria do Rio de Janeiro vai até oferecer alguns.

Não compartilhe garrafas ou líquidos.

Cada um com a sua própria água, combinado?

E o mais importante: USEM MÁSCARA. De preferência, a do tipo PFF2.

Ou duas máscaras. Mas protejam-se.

É sério: usa mesmo.

Mas se, ainda assim, você não se sentir seguro de ir à manifestação. Fica em casa.

Para reclamar dos desmandos desse (des)governo é preciso estar vivo e saudável. Está tudo bem não ir também. =)

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Não compartilhe garrafas ou líquidos.

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