Cidades bolsonaristas têm maior número de mortes por Covid, reforça Pedro Hallal

Nesta quinta (24), o epidemiologista e pesquisador da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Pedro Hallal prestou depoimento na CPI da Covid. Entre várias declarações, ele exibiu um gráfico reforçando que cidades que votaram em Jair Bolsonaro (sem partido) tiveram um maior número de mortos por coronavírus.

Jefferson Rudy/Agência Senado

O assunto não é novo e partiu de um furo de reportagem do jornalista Ricardo Mendonça, do Valor Econômico, que informa: "Existe uma correlação entre bolsonarismo e casos de covid-19 no Brasil. No conjunto dos 5.570 municípios brasileiros, quanto maior o percentual de votos obtido pelo presidente Jair Bolsonaro em 2018, maior é a taxa de contaminação pelo coronavírus."

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Hallal repercutiu o assunto em sua coluna na Folha de S.Paulo com o título "O negacionismo mata".

Reprodução/Folha

Durante a CPI, quem não gostou muito dos dados apresentados por Hallal foi o senador Pedro Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do governo Bolsonaro no Congresso, que interrompeu o pesquisador.

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Bezerra desvirtuou do assunto, citando países como China e Índia e uma suposta confiabilidade questionável dos dados de morte apresentados – mas isso NADA têm a ver com a pesquisa de Hallal, focada no Brasil.

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Hallal disse ter sofrido censura por parte do Ministério da Saúde quando foi apresentar a pesquisa Epicovid, da qual foi coordenador, no Palácio do Planalto. Ele afirmou que um slide da apresentação que falava sobre a população indígena foi excluído. "Se este episódio não caracteriza censura, peço aos senhores e às senhoras senadoras para me explicar o que é censura", falou.

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Hallal levou diversas conclusões para a CPI.

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E, diante dos dados apresentados, é muito difícil não concordar com o pesquisador. O negacionismo mata.

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Durante a CPI, quem não gostou muito dos dados apresentados por Hallal foi o senador Pedro Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do governo Bolsonaro no Congresso, que interrompeu o pesquisador.

Bezerra desvirtuou do assunto, citando países como China e Índia e uma suposta confiabilidade questionável dos dados de morte apresentados – mas isso NADA têm a ver com a pesquisa de Hallal, focada no Brasil.

Hallal levou diversas conclusões para a CPI.

E, diante dos dados apresentados, é muito difícil não concordar com o pesquisador. O negacionismo mata.

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