Casimiro acabou com a minha vida

E isso provavelmente vai acontecer com você também!

Depois disso, já perdi as contas de quantos vídeos assisti, quantos links de vídeos foram compartilhados, quantas vezes citamos Casimiro em conversas aleatórias em casa – hoje mesmo, no almoço, fiz referência à farofa amarelinha do Mamma Júllia – e a quantos amigos eu professei a palavra do "Cortes do Casimito", seu canal no Youtube, que recentemente atingiu a marca de 1 milhão de inscritos. Casimiro acabou com a minha vida. Agora, só o que faço é ver seus vídeos de manhã, tarde e à noite.

Vou deixar uns links de vídeos aqui para quem quiser conhecer o fino de Casimiro Miguel.

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Nas horas em que não estou trabalhando – mas também em algumas em que estou – Casimiro é meu passatempo favorito. Nas últimas semanas, tenho encerrado o expediente e repetido um mesmo ritual: deito na cama ou no sofá e dou play em 1,2,3 vídeos do Caze. De outro cômodo da casa, meu namorado me ouve rir e já pergunta: "tá vendo Casimiro, né?". Sim.

Alguns dos meus vídeos favoritos são de Casimiro reagindo a mansões de luxo e sua falta de TVs. O tema televisão e seu tamanho, aliás, é um dos mais recorrentes em suas lives.

Com essa rotina, foi impossível não começar a absorver parte do vocabulário – e sotaque – do jornalista. Foi assim que eu, que até outro dia estava criticando a sociedade fálica, agora uso "pica" para tecer elogios, ainda que por brincadeira. "Gostou do almoço?", pergunta gentilmente o meu irmão. "Tava pica", digo eu. "Como foi a corrida hoje", quer saber meu namorado. "Simplesmente pica", respondo eu. Por influência de Casimiro, também parei para me questionar se sou uma pessoa tenaz – mas isso, claro, depois de procurar o significado da palavra, rs – e repeti, sabe-se lá quantas vezes, a já clássica frase do "aceitaxxx pixxx". Até a defesa de uma Porsche para as filhas do Gugu eu passei a fazer.

A saga pelo celular novo é maravilhosa do início ao fim.

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Assim como Casimiro, eu também estou preparando meu casamento. Ou melhor, deveria estar, já que ele vai acontecer em menos de 20 dias. Mas não estou, pois, estou presa no vórtice de vídeos em que o youtuber relata os preparativos para o casamento dele com a namorada, Anna Beatriz.

"Tu quer casar terça-feira?". Não.

E casamento, talvez, seja a única coisa que temos em comum. Estou longe de ser uma "nerdola", apelido que usa para se referir a seus seguidores, muito menos vascaína, como ele. Mas isso não é um problema, pois Casimiro é capaz de capturar o espectador com seus divertidos relatos de experiências ou reações àquilo que está fora de nossa realidade, como um motorhome de US$ 2 milhões ou uma mansão de US$ 141 milhões.

"Eu quero chegar no meu casamento, ver a Ana Beatriz entrar e falar: 'Caralho, meteu um brancão no vestido. Caralho, bolado, maneiro'. É isso, que quero ser surpreendido na minha festa."

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Seja falando sobre futebol, reagindo a casas milionárias e seu grave problema de falta de televisão, relatando uma ida ao urologista ou a tentativa de comprar um iPhone, Casimiro é um ótimo contador de história. Mais do que uma moda, ou um hype do momento, esse é o seu talento. E isso tem seu valor.

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