Moise Mugenyi só queria receber os salários atrasados, mas acabou brutalmente assassinado

Ele tinha apenas 24 anos, e veio ainda criança ao Brasil, como refugiado político.

Esse é Moise Mugenyi. Imigrante, negro, trabalhador. Ele teve a vida brutalmente interrompida com apenas 24 anos.

Moise Mugenyi
Moise Mugenyi

Reprodução/Internet

Moise veio ao Brasil como refugiado político ainda criança. Em seu começo de vida adulta, foi brutalmente assassinado, no Rio de Janeiro, apenas por exercer o seu direito legítimo de cobrar por seus salários atrasados.

Moise Mugenyi
Moise Mugenyi

Reprodução/Internet

O rapaz trabalhava em esquema de diária em um quiosque na praia da Barra da Tijuca, na zona oeste da capital carioca. Na última segunda-feira (24), segundo testemunhas, ele exigiu o pagamento por três dias de serviço. Acabou espancado por pelo menos dois homens.

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A morte, aliás, teve requintes de tortura. E, mesmo depois de morto, Moise teve seu corpo violado.

Em entrevista ao “Jornal Nacional”, Yannick Kamanda, primo de Moise, afirmou: “Vieram e bateram nele nas costas com taco de beisebol. Veio outro com uma corda, amarrou ele, com as mãos e as pernas para trás. Passou a mesma corda pelo pescoço. Ficou amarrado no mata-leão, apanhando, tomando taco de beisebol nas costelas”.

O crime ocorreu há mais de uma semana, mas a polícia ainda analisa imagens de câmeras de segurança para identificar quem são os agressores. Até agora oito pessoas foram ouvidas.

Moise Mugenyi
Moise Mugenyi

Reprodução/Internet

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Por que as pessoas flagradas pelo vídeo não foram presas? Por que esse quiosque continua funcionando normalmente?

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#JustiçaPorMoise

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