BQ.1: Saiba mais sobre a nova variante da Ômicron e a possibilidade de nova onda da Covid-19
Sociedade Brasileira de Infectologia, recomenda a volta do uso da máscara e outras medidas de proteção
Os casos de coronavírus voltaram a aumentar no Brasil! Nessa última semana diversos famosos testaram positivo para Covid-19, como Chico Buarque, Nicolas Prattes e Galvão Bueno.
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A Organização Mundial da Saúde (OMS), que monitora continuamente diferentes cepas, afirma que a nova cepa BQ.1, uma sublinhagem de BA.5 de Ômicron que carrega mutações em partes importantes do vírus foi encontrada em 65 países, incluindo o Brasil, com prevalência de 9%.
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O Sistema Brasileiro de Infectologia (SBI), emitiu uma nota nesta sexta-feira (11), onde ressalta que devem ser adotadas, neste momento, medidas de prevenção não farmacológicas, como uso de máscaras e distanciamento social, evitando situações de aglomeração principalmente pela população mais vulnerável, como idosos e imunossuprimidos.
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Para reduzir o impacto de um possível cenário futuro de aumento de hospitalização e óbito por covid-19, a SBI ainda ressalta que são indispensáveis algumas medidas que a própria entidade classifica como urgentes:
• Incrementar as taxas de vacinação covid-19, principalmente no que tange as diferentes doses de reforço (a depender da população elegível), que se encontram todas em níveis ainda insatisfatórios nos públicos-alvo;
• Garantir aquisição de doses suficientes de vacina para imunizar todas as crianças de 6 meses a 5 anos, independente da presença de comorbidades;
• Promover rapidamente a aprovação e acesso às vacinas covid-19 bivalentes de segunda geração, que estão atualmente em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa);
• Relembrando a Nota Técnica deste Comitê em 5 de outubro deste ano, é essencial que medicações já aprovadas pela Anvisa para o tratamento e prevenção da covid-19 estejam disponíveis para uso no setor público e privado, medida que ainda não se concretizou após mais de seis meses da licença para esses fármacos no Brasil;
• Adoção de medidas de prevenção não farmacológicas, como uso de máscaras e distanciamento social, evitando situações de aglomeração principalmente pela população mais vulnerável, como idosos e imunossuprimidos.