Caça Joia: 13 novos artistas fodas que você precisa ouvir!

Os nomes foram revelados pelo novo programa do China.

Se ser artista já é uma parada difícil, imagina ser artista independente e no Brasil... porran, é um ato de heroísmo. E haja escudo contra kriptonita!

Mas o fato é que, apesar de raras, essas proteções ao novos artistas existem. E uma das mais legais que temos está na TV. O programa "Caça Joia" (disponível no Globoplay e exibido no Futura às sextas) tem uma premissa simples, mas inacreditável: encontrar, ajudar e divulgar bandas brasileiras desconhecidas, mas fodonas demais!

Encabeçado pelo apresentador e sabedor-mór de música, China, a atração selecionou 13 nomes muito massas que você precisa conhecer. Então vamos listá-los aqui! Segue:

Karola Nunes.

De Cuiabá, Karola faz um som gostoso demais! O som dela mistura baião, reggae, MPB e tudo que há de bom. Bota o som e, eu aposto, você vai ver estrela!

Publicidade

Raidol.

Paraense, Raidol tem uma brasilidade que é até difícil de descrever. O cara é simplesmente incrível, de se colocar uma música pra tocar e ouvir absolutamente todas que ele já fez. Você com certeza vai perguntar: como não ouvi isso antes?

Mateus Fazeno Rock.

Ouvir Mateus é embarcar. Você começa em um funk, passa pra um trap e, de repente, surge uma guitarra puxando o grunge da alma. Da periferia de Fortaleza, ele fala que faz o 'rock de favela'. Ele é fodão demais.

Publicidade

Tamara Franklin.

Tamara é foda. MC com uma voz aveludada, ela parece fazer carinho na nossa orelha ao mesmo tempo em que a letra desce a porrada. Pesquisadora da cultura popular negra no Brasil, é fácil sacar a profundidade das composições da cantora que tem um discurso afiadíssimo, alinhado com um ritmo que é impossível de deixar passar.

Héloa.

Aracajuana, Héloa começou a carreira aos 14 anos na Maloca, o primeiro quilombo urbano do país. Quase duas décadas depois, ela vem acumulando mais e mais bagagem - resultando em um trampo lindo! Com um som que passeia do carimbó ao brega, da MPB à eletrônica, ela é uma artista completa demais! Vale muito dar uma conferida.

Publicidade

Luana Flores.

Escutar Luana é se arrepiar. A potência do som - um mix de funk, eletrônica, cantos, repente, choro e uma cacetada de outros ritmos - é difícil de resumir, mas o estilão, que ela chama de "Nordeste futurista" é poderoso demais. A Semana Internacional de Música de São Paulo, por exemplo, considerou ela o principal "Novo Talento" de 2020. BRINCA.

Banda Pelados.

Pelados é o tipo de pop delicinha que, quando a gente vê, está ouvindo há oito horas no repeat. Porra, é muito bom. Com uma pegada adolescente (uma música deles é chamada "Pokémon Go"), eles têm uma vibe gostosinha que brinca com lo-fi, vozes sussurradas, rifs de guitarra e bateras descoladíssimas. É como se as crianças de Escola de Rock crescessem ouvindo Malu Magalhães e mandassem o Jack Black à merda, porque encontraram o próprio som. Ouve aí e você vai entender.

Publicidade

Ovo ou Bicho.

Que som legal tem Ovo ou Bicho. Cariocas, eles brincam com referências do rock que rolava no anos 60, e misturam uma ginguinha brasiliana demais. Se espremer, cai umas boas doses de Mutantes dessa fruta. Psicodelia gostosa demais. Diferente de tudo que toca na rádio hoje.

Marina Peralta.

De Campo Grande (MS), Marina já tocou no palco do TEDx, cantando sobre suas vivências como mulher no centro-oeste brasileiro. Feminicídio, agropecuária e temas do tipo são debatidos entre uma estrofe e outra. Vale dar uma ouvida.

Publicidade

Marilia Parente.

"É tanta coisa na cabeça da pessoa, eu só queria ficar de boa", crava Marília na música acima e, puts, ouvindo o trampo dela dá para entender a frase. A mina te bombardeia com um monte de ritmos e referências, mas sem nunca deixar isso incômodo. É sempre de boa. Ela puxa uma raiz sertaneja de viola, mistura com um som indiano, passa por um rock psicodélico, sempre respeitando tudo e misturando com suas próprias vivências pernambucanas. É lindo - e foda demais.

Roça Sound.

Feira de Santana (BA) é uma cidade cheia de fluxo. O principal ponto de encontro do interior da Bahia é também palco de encontros econômicos, políticos e sociais. Roça Sound reflete tudo isso. Os caras misturam os ritmos e as influências que passam pela sua terra natal, com a destreza de quem conhece cada rua de seu bairro. Dá pra sentir quando eles querem agitar, quando querem criticar e quando querem só se divertir. Contagiante pra caralho.

Publicidade

Tavin.

Tavin tem 15 anos, mas antes dos 10 você já encontrava ele em batalhas de MC. O cara tem mais bagagem que avião de carga. Absurdo, ele rima na velocidade da luz com 150 porradas por minuto. Não é o futuro do rap, é o presente - quem não acompanha já está por fora.

Kaê Guajajara.

Kaê tem um timbre único. Sua voz combinada com o trap resulta em uma música poderosíssima que ganha ainda mais força com as letras paulada. Indígena, rapper e do complexo da Maré, Kaê é, sobretudo, incrível pra caralho.

Publicidade

Veja também