Aonde estão os Yanomami da comunidade Aracaçá?

Cerca de 30 indígenas desapareceram. Fizemos estas perguntas para a Funai, e não fomos respondidos:

O que se sabe?

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No dia 25 de abril, Júnior Hekurari Yanomami, presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye'kuana (Condisi-YY) postou uma denúncia no instagram:

No vídeo, Hekurari afirma ter sido alertado que uma menina de 12 anos e uma mulher, ambas indígenas, haviam sido sequestradas por garimpeiros. A jovem teria sido abusada e morta em consequência do estupro. A mulher, que estaria acompanhada de uma criança de 4 anos, teria visto a filha cair no rio - mas não conseguindo resgatá-lo.

O líder indígena, então prometia visitar o local no dia seguinte, para trazer esclarecimentos enquanto cobrava ajuda de autoridades.

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Hekurari, no entanto, voltou às redes como um novo pronunciamento do Condisi-YY.

No novo texto, ele conta que no dia 27 encontraram a comunidade em chamas e que, após 40 minutos na região encontraram indígenas que se negavam a falar sobre o que tinha acontecido pois "teriam recebido 05g de ouro dos garimpeiros para manter o silêncio".

No dia 28 Hekurari afirma ter voltado ao local, na busca de mais indícios, mas nenhum indígena foi localizado e a comunidade já havia desaparecido.

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