Anitta e mais 7 artistas que tretaram publicamente com a gravadora
De tuítes bravos a processos de milhões!
Nas últimas semanas, Anitta botou a boca no trombone e deixou bastante público o seu descontentamento com sua gravadora, a Warner.


David Wolff-Patrick/Getty Images
Segundo Anitta, ela chegou a perguntar ao CEO da gravadora quanto custaria para romper o contrato e ouviu que "isso não aconteceria".
A briga da Girl from Rio com a Warner veio à tona em fevereiro, quando respondeu a um fã no Twitter dizendo que gostaria de deixar a gravadora.


Reprodução/Twitter
A treta voltou ao noticiário no último dia 8 de março, quando a Warner usou uma foto da cantora para desejar feliz Dia Internacional da Mulher.
"Comunicação na Warner é tão boa que eles me colocaram no post em looping do Feliz Dia das Mulheres apesar de eu ter de ir a público pedindo 'o respeito às mulheres' que esta data representa", escreveu no Instagram, em inglês.
Mas ela não é a primeira, e certamente não será a última artista a expor publicamente suas tretas com gravadoras. Abaixo, preparamos uma lista com outros casos:
1. Jojo.


Reprodução/Twitter
Em entrevista ao BuzzFeed, em 2013, Jojo revelou que já havia produzido pelos menos três versões de um disco. Todas foram vetadas pela gravadora. "Toda vez que sua equipe tentou apresentar o álbum para sua gravadora, a Blackground Records, eles nunca receberam uma resposta", diz o texto.
"Curioso para saber o status do meu álbum? Tweet para BlackgroundMG. Eles controlam o $ e a data do álbum. Enquanto isso, vou continuar trabalhando", escreveu ela no Twitter na época.
2. Michael Jackson.


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Descontente com o trabalho da Sony na promoção do álbum "Invincible", o cantor acusou a gravadora de racismo, dizendo: "As gravadoras realmente conspiram contra os artistas - elas roubam, trapaceiam, fazem tudo o que podem. [Especialmente] contra os artistas negros."
3. Luísa Sonza.


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Luísa Sonza apareceu aos prantos em suas redes sociais e contou que sua antiga gravadora, a Universal Music, não a deixa lançar uma gravação ao vivo de seu show "Doce 22", que já está finalizado, mesmo que todos os direitos e lucros sejam repassados à empresa. "Eu só quero que esse ao vivo saia. Eu só queria ter o ao vivo do meu show da turnê do Doce 22, que foi tão importante na minha vida", disse. "Eles podem pegar todo o dinheiro disso". A justificativa da gravadora seria que a versão ao vivo poderia atrapalhar os streamings do álbum de estúdio.
4. Lily Allen.


Reprodução/Twitter
Em 2014, a cantora respondeu um fã que disse no Twitter que os singles do álbum "Sheezus" não eram tão bons. Lily disse que foi proibida pela gravadora de lançar o que a artista considerava a melhor parte do material, tendo divulgando apenas as músicas que eram mais comerciais. "Tudo o que posso fazer é fazer o meu melhor, as gravadoras e as estações de rádio não vão tocar as melhores coisas", desabafou.
5. Thiaguinho.


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Em 2021, Thiaguinho deixou a Som Livre - que havia sido comprada pela Sony Music - num clima de poucos amigos. Ele anunciou a saída da gravadora por meio de um comunicado em que disse que "houve quebra de confiança e desinteresse" da gravadora no artista.
"Após inúmeras tentativas de diálogo sobre sua carreira artística com a Som Livre, o cantor Thiaguinho decidiu deixar a gravadora. O fim da relação se deu por conta das dificuldades no desenvolvimento dos conceitos artísticos almejados por Thiaguinho para sua carreira, que, por sua vez, configuraram no descumprimento do contrato artístico pela Som Livre", dizia o comunicado.
6. Taylor Swift.


Jamie McCarthy/Getty Images for MTV
Taylor Swift e o Big Machine Label Group brigaram publicamente em novembro de 2019, quando a cantora acusou o novo proprietário da gravadora, Scooter Braun, e o fundador da Big Machine, Scott Borchetta, de impedi-la de apresentar suas próprias músicas no American Music Awards daquele ano.
7. NSYNC.


Jeff Kravitz/FilmMagic
O quinteto se viu envolvido em uma grande batalha judicial depois de deixar a BMG e o produtor Lou Pearlman para assinar com a Jive Records. A gravadora entrou com um processo de 150 milhões de dólares contra a banda, e isso acabou com a capacidade de lançar novos álbuns por qualquer gravadora que não fosse a RCA Records, que era propriedade da BMG na época. A banda respondeu com um processo contra a empresa. Um acordo foi firmado em 1999.