Agora temos um streaming com o acervo dos filmes voltados para a comunidade trans

Tela Trans reúne a produção audiovisual de realizadores transgêneros e não-bináries.

Em um tempo com tantos streamings, ainda há falta de representatividade no que diz respeito a temas da diversidade ou produção independente. Para resolver isso, uma iniciativa decidiu abrir espaço para a produção audiovisual trans e não-binárie do Brasil.

Lamento de Força Travesti/Reprodução

Foi lançado nesta semana o Tela Trans, site que vai reunir clipes, curtas e longas-metragens produzidos ou estrelados por pessoas da comunidade T. Todos disponibilizados de graça.

Além de ter no catálogo gratuito de curtas, médias e longas-metragens, documentários e vídeoclipes, o site também inclui um levantamento de perfis de cineastas trans, resultado de pesquisa, mapeamento e organização das obras dos artistas no país.

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Ou seja: além de tudo, ele servirá como vitrine para o trabalho da profissionais trans e não-bináries.

O projeto idealizado por Caia Coelho e Pethrus Tibúrcio, de Pernambuco.

E foi possível graças à financiamento da Lei Aldir Blanc, de incentivo à cultura.

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Entre os filmes disponíveis, está "Leona Assassina Vingativa 4 - Atrack em Paris".

Leona Vingativa/Divulgação

Além dele, há produções com passagens por diversos festivais nacionais, como "This Is Not Dancing Days", "Picumã" e "Lute Como Uma Travesti".

Representante do Brasil no Oscar deste ano, o documentário "Babenco - Alguém Tem Que Ouvir o Coração e Dizer: Parou", dirigido por Bárbara Paz (recentemente autoafirmada como não-binárie), também integra a lista.

Close certíssimo.

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