8 fatos sobre seitas para você que gostou de “Wild Wild Country”

Todo mundo querendo a salvação.

1. Uma seita é basicamente um grupo de pessoas que pensa diferente de um grupo principal, mas não necessariamente são fanáticos.

VisualHunt / Via visualhunt.com

A palavra “seita” vem do latim “secta”, que significa "escola filosófica" ou um "grupo religioso" e não tem obrigatoriamente um valor negativo. Mas as religiões dominantes sempre usaram a palavra em tom depreciativo. E muitas seitas acabaram ficando famosas por terem seguidores criminosos.

2. Sabe esse logo famoso, da aveia? Ele representa um membro dos Quakers, um grupo religioso britânico de 1600 que prega acima de tudo a igualdade e está 100% na ativa até hoje.

Quaker / Reprodução

Os Quakers são dissidentes da igreja protestante e, na época do seu surgimento, foram considerados uma seita e perseguidos. Eles pregam que o correto é viver da maneira mais simples e frugal possível, sem luxos. São contra intolerância, então aceitam e celebram casamentos entre casais do mesmo sexo, e se negam a prestar serviço militar por ser violento.

A marca de aveia não tem relação com o grupo religioso, eles só usaram a imagem porque remetia a integridade e pureza.

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3. A seita Lineamento Universal Superior, surgida no Pará, foi acusada em 2003 de castrar meninos em seus rituais num caso que ficou conhecido como "os emasculados de Altamira".

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Sua fundadora, a gaúcha Valentina de Andrade, foi absolvida por falta de provas. Autora de um livro chamado "Deus, a Grande Farsa", ela prega o que chama de "altos conhecimentos universais" que explicariam, entre outras coisas, que Jesus era alienígena e as verdadeiras causas da homossexualidade. Em 2016 – com 86 anos e morando no Paraná – Valentina esteve mais uma vez envolvida em um caso de polícia, desta vez uma investigação sobre lavagem de dinheiro.

4. A seita de Baghwan Rajneesh, do documentário “Wild Wild Country”, tem como prática principal um exercício de respiração muito rápida que leva a um estado de euforia.

Netflix / Reprodução

O nome é meditação dinâmica e ela tem cinco estágios, que incluem hiperventilação, gritos, dança e permanecer imóvel. Ela é ensinada e praticada em muitos centros de meditação no mundo todo.

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5. No início de 2018, integrantes de uma seita chamada “Traduzindo o Verbo – A Marca da Verdade” foram presos em Minas Gerais por tráfico de pessoas.

A Polícia Federal deflagrou a operação maravilhosamente chamada de "CANÃA - A COLHEITA FINAL" e desmantelou o esquema, que estava escravizando 565 pessoas por trás do pretexto de viver em comunidade. As vítimas estavam trabalhando em fazendas e restaurantes que pertenciam à igreja, sem receber pagamento nenhum e em péssimas condições.

6. Existe uma organização na Holanda, a Sektesignaal, só para detectar o surgimento de novas seitas potencialmente perigosas.

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A organização foi criada pelo próprio governo holandês para ajudar vítimas de abusos ou pessoas que querem sair ou denunciar uma seita, mas têm medo de retaliações.

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7. O Siloismo é uma seita filosófica. Foi fundado na Argentina nos anos 70 e ainda tem seguidores.

Wikicommons / Via commons.wikimedia.org

Também chamado de "Novo Humanismo", tem templos no Chile, na Espanha e na Itália. O grande líder era um argentino chamado Mario Cobos, que se fazia chamar de Silo pelos fiéis. Ele pregava que o ser humano está acima de tudo, mas seus ensinamentos também citam a Bíblia. E meditação. E aliens.

8. Em 1995, a seita Aum Shinrikyo atacou o metrô de Tóquio com gás sarin, matando 13 pessoas e intoxicando mais de 5 mil.

Time / AFP-JIJI PRESS / Via content.time.com

Os responsáveis, também 13 pessoas, foram presos e condenados à morte, e devem ser executados em 2018. A seita, cujo nome em português significa "verdade suprema", também é das que acreditam que o mundo vai acabar e somente seus membros vão se salvar. Além disso seu líder, Shoko Asahara, dizia ser ao mesmo tempo o novo Jesus Cristo e o novo Buda.

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"Wild Wild Country" é um documentário em seis episódios, disponível na Netflix, sobre a comunidade que o guru Bhagwan Rajneesh (também conhecido como Osho) fundou em meio a uma área rural do Estados Unidos, e se transformou num caso internacional envolvendo de grampos telefôncos a bioterrorismo.

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