7 roteiros para começar a entender como foi a ditadura militar no Brasil
Chegamos a mais um 31 de março. Nesta data, em 1964, teve início um dos períodos mais sombrios da nossa história. Lembrar é preciso.
1. Memorial da Resistência de São Paulo.
Antiga sede do Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo – Deops/SP, o memorial é um museu público e sem fins lucrativos e é um centro de referência, memória, coleta regular de testemunhos, exposição e ações educativas. Saiba mais aqui.
2. O roteiro de memórias da resistência de Belo Horizonte.
Em Minas Gerais, estudantes, trabalhadores, intelectuais, sindicalistas, parlamentares e lideranças políticas foram algumas das centenas de pessoas que foram detidas para averiguações após o golpe de 1964. Organizado pela prefeitura de Belo Horizonte, este guia traz 27 pontos da cidade importantes para entender a ditadura no Brasil.
3. Roteiros de lugares esquecidos da ditadura em São Paulo.
Nesta matéria da TV Folha é possível ver alguns espaços importantes na história de São Paulo que estão sendo perdidos por falta de cuidado, como a Rua Maria Antônia – palco de um dos maiores confrontos entre militantes contra a ditadura e grupos de “caça aos comunistas”, que resultou na morte de um estudante secundarista em 1968.
4. Os locais relacionados pelo projeto Marcas da Memória em Porto Alegre.
O projeto da prefeitura de Porto Alegre relacionou e sinalizou locais que serviram como prisões ou centros de detenção, de tortura e de desaparecimentos de pessoas durante a Ditadura Militar, como o Palácio da Polícia, onde funcionou o antigo Dops, e a Praça Raul Pilla. Confira aqui.
5. A Casa Azul, em Marabá.
Utilizada como centro clandestino de tortura e morte, a Casa Azul hoje abriga a sede do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Em uma série de reportagens, a Empresa Brasil de Comunicação - EBC relatou o que acontecia na unidade, assim como documentos da Comissão Nacional da Verdade.
6. A "Casa da Morte" e outros oito pontos de tortura do Rio de Janeiro.
7. Fazenda 31 de março, em São Paulo.
Outro grande polo de tortura no Estado de São Paulo, a fazenda 31 de março ainda está de pé em Parelheiros, ainda que abandonada. A Comissão da Verdade encontrou o único torturado ainda vivo que passou pelas instalações e os relatos estão aqui.