5 outras previsões furadas do vidente que ""previu"" o acidente de Eduardo Campos
Como, por exemplo, a vacina da Aids em 2008 e a vitória de Geraldo Alckmin nas eleições para Presidente. De 2006.
Semana passada, Jucelino Nóbrega da Luz afirmou ter previsto o acidente aéreo que matou Eduardo Campos. O vidente publicou como prova uma carta que teria enviado para a sede do governo de Pernambuco em 2005.
Acontece que em 2005 Eduardo Campos era Ministro do governo Lula e nem sequer havia se candidatado ao governo de Pernambuco. Note que ao lado da carta, sobre o recibo dos Correios, está escrito "Para o governador Eduardo Campos".
Reprodução
Mas não é de hoje que Jucelino nos "surpreende" com suas ""previsões"".
1. Em 2005, ele pediu indenização para o governo dos Estados Unidos porque disse ter mandado cartas que indicavam o paradeiro de Saddam Hussein.
Reprodução, tankerblazer/tankerblazer
Curiosamente, os Correios não confirmaram os avisos de recebimento das tais cartas. Tampouco eles foram anexados ao processo. Leia aqui.
2. Em 2007, disse que Clodovil era filho do Juscelino Kubitschek.
Reprodução, Wikicommons, Wikicommons
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3. Em 2009, mandou uma carta para a Madonna dizendo que ela teria um problema sério de saúde em 29 de março de 2010.
Reprodução, Thomas Peter / Reuters/Reuters
Curiosamente, Madonna estava ótima em 30 de março de 2010, quando anunciou o lançamento de uma coleção de roupas com a filha Lourdes Maria.
4. Em 2003, previu que o Alckmin ganharia as eleições para presidente em 2006.
Flickr/Reprodução
Curiosamente, nesta eleição o candidato teve menos votos no segundo turno do que no primeiro.
5. Em março de 2005, em entrevista ao Jornal da Baixada, Jucelino previu a descoberta de uma vacina eficaz contra o HIV em... 2008.
Reprodução, ANDRZEJ WOJCICKI/ANDRZEJ WOJCICKI
Infelizmente, ainda não foi desta vez, Jucelino.
O premonitor, como se apresenta em seu site, costuma dizer que há uma margem de erro em suas previsões. Nas minhas também: apostei tudo no Brasil campeão da Copa esse ano.
Mas deu ruim.
Stefano Rellandini / Reuters
