37 coisas que as pessoas gostariam de ter aprendido nas aulas de educação sexual

"É normal gostar de meninas ou meninos, de ninguém ou de todos!"

Perguntamos às pessoas do BuzzFeed Community o que elas aprenderam nas aulas de educação sexual — e o que elas realmente gostariam de ter aprendido.

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Ouvimos pessoas de todo o mundo e que receberam sua educação sexual em diferentes tipos de cenários: em escolas públicas, privadas, religiosas e seculares. Abaixo, o que nos disseram:

1. "Que meu corpo não é para usufruto de outra pessoa."

@radicalbuttons / Via instagram.com

"Consentimento é necessário."

"SOBRE CONSENTIMENTO. SOBRE ESTUPRO. Não sou capaz de enfatizar isso o suficiente — por que essas palavras não estão no currículo das aulas? Olhando para trás, sinto que faltou para mim ouvir de uma figura de autoridade que era tudo bem dizer não. Provavelmente não teria passado por seis anos de um relacionamento abusivo se tivessem me ensinado que meu corpo não era para o usufruto de outra pessoa."

— Aisha, 24, Canadá

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2. "Que orgasmos são naturais e não algo para se sentir culpada."

"Que orgasmos são naturais e não algo para se sentir culpada – e que muitas coisas positivas vêm do sexo. Claro, você pode ter uma gravidez não planejada ou DSTs, mas o sexo consensual com um parceiro que você ama é uma experiência de aproximação entre duas pessoas.

Eu também poderia ter diminuído o meu estresse tendo mais orgasmos. Eles também não nos ensinaram que o orgasmo normalmente reduz o risco de doenças, como o câncer de próstata. No geral, penso que nos EUA o sexo é tratado tanto como tabu que não falamos sobre os aspectos positivos a menos que você use proteção."

— Anônimo, EUA (Massachusetts)

3. "O sexo não é algo vergonhoso."

"O sexo não é algo vergonhoso. Se fosse, o casamento não deveria torná-lo certo de repente."

— Akash, Emirados Árabes Unidos

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4. "Qualquer coisa sobre sexo para pessoas LGBTQ+ — ou, aliás, a existência de pessoas LGBTQ+."

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"Literalmente, qualquer coisa sobre sexo para pessoas LGBTQ+ — ou, aliás, a existência de pessoas LGBTQ+. Nós também nunca discutimos o uso de técnicas de sexo seguro para o sexo sem penetração (por exemplo, preservativos para sexo oral feminino), diferentes tipos de partes do corpo ou a importância do consentimento e até mesmo o que isso significava."

— Tal, 24, Canadá

5. "Quão normal e tranquilo é explorar seu próprio corpo."

"Eu queria que eles falassem mais sobre masturbação. Quando você é adolescente, você passa a explorar seu próprio corpo, e os adolescentes já são bem inseguros. Eu só gostaria que houvesse mais foco em como é normal e tranquilo explorar seu próprio corpo."

— Caitlin, 23, Austrália

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6. "As DSTs são reais, tratáveis e evitáveis."

"As DSTs são reais, tratáveis e evitáveis. Use proteção durante o sexo e não deixe um garoto/homem pressioná-la para transar sem preservativo. Preocupe-se com você e com sua saúde. Não com o ego de um homem."

— Anônimo, 26, EUA

7. "O sexo sem penetração não é apenas uma preliminar."

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"O sexo sem penetração não é apenas uma preliminar. Tudo sobre sexo homossexual estava nos livros, mas nunca foi um assunto para aprender mais. Aprendi sobre orgasmos, mas nunca sobre como eu poderia ter um. Eu aprendi a fazer um cara gozar, mas eu mesma não, e isso é muito errado."

— Erika, 28, Suécia

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8. "O sexo pornô não é real."

"O sexo pornô não é real. Os atores não usam preservativos não porque eles não são importantes, mas para fins estéticos. Você não deve esperar que seu parceiro imite cenas de filmes pornô para você.

O sexo pode ser prazeroso para as mulheres. Não é apenas algo que você faz como um favor para um cara. Conhecer o seu corpo (por meio da masturbação e/ou usando um espelho para dar uma olhada no que há lá embaixo) é algo bastante fortalecedor. Isso lhe dará a confiança para dizer ao seu parceiro o que você gosta e resultará em um sexo melhor e mais prazeroso."

— Samantha, 22, Austrália

9. "Que as DSTs podem ser transmitidas por meio do sexo oral."

"Eu não acho que aprendemos o suficiente sobre sexo oral. Eu nem mesmo sabia o que era isso (ou que isso existia) ou que as DSTs podiam ser transmitidas por meio do sexo oral. Também não me lembro de aprender sobre controle de natalidade ou como usar corretamente um preservativo."

— Laura, 22, EUA (Wisconsin)

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10. "A pílula NÃO é o único método que existe."

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"Existem 15 métodos contraceptivos. A pílula NÃO é o único método que existe, e TODAS as mulheres devem decidir o que querem a respeito da sua contracepção e, então, decidir qual método é o melhor para elas. Eduque-se antes de ir direto para a pílula. Não sou capaz de enfatizar isso o suficiente para jovens mulheres/adolescentes que estão começando/continuando a contracepção."

— Olivia, 23, Reino Unido

11. "Nenhuma de nós realmente entendeu o que realmente levava a engravidar."

"O controle de natalidade nunca foi mencionado. Nenhuma de nós realmente entendeu o que realmente levava a engravidar. Nós tínhamos garotas se perguntando se o sexo oral ou anal resultaria em gravidez. Toda a conversa era basicamente tentando nos assustar para mantermos a abstinência.

Nunca foi mencionado nada sobre consentimento ou segurança. Esperava-se que os garotos tivessem tesão e fossem insistentes, enquanto as garotas tinham que ser responsáveis por dizer não e manter sua reputação virginal. Nós nunca conseguimos fazer perguntas."

— Kelsey, 22, EUA (Indiana)

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12. "Eu tinha um amigo gay que não sabia que você podia pegar DSTs durante relações sexuais com alguém do mesmo sexo."

"Sou uma mulher bissexual que nem sabia o que era um preservativo para sexo oral feminino até minha primeira experiência sexual com outra mulher. Eu tinha um amigo gay que não sabia que você podia pegar DSTs durante relações sexuais com alguém do mesmo sexo."

— Anônimo, 15, EUA (Michigan)

13. "Está tudo bem e é normal não fazer sexo ou ser celibatário."

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"Está tudo bem e é normal não fazer sexo ou ser celibatário ou seja lá o que for. Foi-nos dada essa ideia de que, uma vez que envelhecemos, simplesmente transamos muito e que DEVEMOS fazer sexo em qualquer relacionamento romântico. Porque, aparentemente, um romance sem sexo é estranho. Mas não é. Não precisamos sucumbir à cultura do sexo casual. Está tudo bem ser da moda antiga."

— Anônimo, Holanda

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14. "Que fetiches são normais."

"Que fetiches são normais, e como usar outros métodos contraceptivos além do preservativo masculino (por exemplo, o preservativo feminino — eu ainda não tenho ideia de como isso funciona. Além de DIUs e implantes). Vários procedimentos de aborto — como eles funcionam, quais são nossas opções, como podemos ter acesso a isso etc."

— Caitlin, 22, Austrália

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15. "Mais sobre saúde sexual além das DSTs".

"Mais sobre saúde sexual além das DSTs. Para as garotas, aulas sobre infecções não sexuais e os sinais e sintomas de infecções fúngicas ou vaginose bacteriana. Para os garotos, coisas sobre a saúde do pênis, como disfunção erétil ou sinais de que há algo errado.

Acho que para ambos os sexos, mais encorajamento de ir a um médico sempre que sentir que algo não está certo, e o que geralmente está fora da normal. Além disso, acho que deveria ser ensinado sobre os sinais de câncer em órgãos sexuais para todos os sexos, já que isso pode acontecer com qualquer idade."

— Anônimo, 24, Reino Unido

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16. "Que dor severa durante sua menstruação ou em qualquer outro período do mês não é normal."

@thecsph / Via instagram.com

"Eu acho que todos precisam aprender sobre diferentes formas de controle de natalidade e como eles afetam seu corpo. Queria ter aprendido que a dor severa durante sua menstruação ou em qualquer outro período do mês não é normal, e que há vários problemas hormonais pelos quais as pessoas podem passar."

— Bronwyn, 25, EUA (Washington)

17. "É normal gostar de meninas ou meninos, de ninguém ou de todos!"

"Que nem sempre é um menino e uma menina! Eu fui para uma escola exclusiva de meninas onde, de uma sala de 16, sete acabaram se tornando LGBT+. Teria sido bom ter algum contexto — ser informada de que é normal gostar de meninas ou meninos, de ninguém ou de todos!"

— Helen, 20, Reino Unido

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18. "A enfermeira nunca nos mostrou como inserir um absorvente interno."

"A enfermeira nunca nos mostrou como inserir um absorvente interno. Ela apenas explicou rapidamente como ele funciona. Foi bem ruim para uma garota de 13 anos inocente como eu, que só descobriu uma década depois que ele não romperia o meu hímen ou me faria perder a virgindade. Ela também nunca nos contou sobre o que as pessoas REALMENTE fazem durante o sexo. Parecia que haveria apenas uma penetração dolorosa e, depois, se você fosse inteligente, não ficaria grávida ou pegaria alguma DST.

Muitos adolescentes na época costumavam pensar que fazer sexo oral em uma garota era nojento e vergonhoso para o cara."

— Lely, 22, Canadá

19. "Como eu não tinha ideia de como era uma vagina, além da ilustração parecida com a de uma boneca, pensei que meus órgãos genitais eram malformados."

@lovelylittleadventures / Via instagram.com

"Eu não tinha ideia de onde o xixi saía até os meus 18 anos, quando uma amiga me desenhou um diagrama. Mas o diagrama dela estava errado e eu não aprendi onde minha uretra ficava até os 19 anos.

Como pré-adolescente, eu não sabia que as mulheres tinham pelos pubianos porque os diagramas eram sempre sem pelos. Como eu não tinha ideia de como era uma vagina, além da ilustração parecida com a de uma boneca, pensei que meus órgãos genitais eram malformados, e fiquei aterrorizada em ir à minha primeira consulta ao ginecologista.

Eu não sabia o que era uma ereção até meu irmão pateta fazer uma piada suja quando eu tinha 17 anos. Ele ficou horrorizado por ter que me ensinar a anatomia masculina para que eu entendesse a piada."

— Samantha, 25, EUA (Iowa)

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20. "Eu não tinha ideia de que havia até mesmo penetração envolvida até eu chegar à adolescência."

"Eu era muito desinformada e não namorei muito no colegial, então não tinha ideia de que havia até mesmo penetração envolvida até eu chegar à adolescência. Eu não sabia o que eram preliminares. Não sabia sobre a masturbação feminina. Eu honestamente não sabia como era um pênis na vida real. Eu não sabia sobre posições. Não sabia sobre lubrificação. Simplesmente não sabia quase de nada.

Eu li que em outros países — e até mesmo em outros Estados — as aulas de educação sexual ensinam sobre como dar prazer a um parceiro e a si mesma. Eu não tinha ideia nem de que as pessoas ensinavam isso! Toda a minha educação sexual foi muito antissexo, e isso fez com que eu sentisse que não poderia conversar com ninguém sobre esse assunto. Também acho importante ensinar sobre sexo que não envolve um homem cis e uma mulher cis, porque eu certamente também não aprendi nada sobre isso."

— Cassie, 22, EUA (Illinóis)

21. "Tenho 40 anos e ainda sinto como se estivesse décadas atrás das minhas amigas."

"O papel do sexo nos relacionamentos e no prazer. Eu tive muitas aulas de 'educação sexual' fora da sala de aula — era o Sul, então havia muita educação sexual da igreja, do tipo abstinência. Acho que isso me fez (e a muitas outras) um enorme desserviço em termos do nosso amadurecimento e pensamento sobre sexo. Tenho 40 anos e ainda sinto como se estivesse décadas atrás das minhas amigas, por causa do que eu acreditei durante tanto tempo."

— Anônimo, 40, EUA (Geórgia)

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22. "Saber o que fazer se nós ou uma parceira engravidar."

"Nós não aprendemos nada sobre opções se nós ou uma parceira engravidar (a quem ir, como usar um teste de gravidez etc.). Acho que é realmente importante para as pessoas, especialmente para os adolescentes, saberem o que fazer, porque isso pode ser muito assustador. Saber como lidar com a gravidez na adolescência pode ajudar a saúde da mãe, do pai e do bebê."

— Emily, 16, EUA (Pensilvânia)

23. "A compreensão e a confiança para dizer não com firmeza."

"Aos 16 anos, meu namorado se aproveitou de mim e me fez acreditar que era direito dele fazer sexo comigo, mesmo contra a minha vontade, porque eu o tinha deixado excitado. Não percebi até anos mais tarde que isso não foi certo. Mas se tivessem me ensinado sobre consentimento sexual na escola, acredito que teria tido a compreensão e a confiança para dizer não com firmeza."

— Anônimo, 24, Nova Zelândia

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24. "É normal ficar nervoso durante o sexo, não importa quantas vezes você tenha feito isso."

"Acho importante saber que é normal ficar nervoso durante o sexo, não importa quantas vezes você já tenha feito isso. Tenho 23 anos e ainda tenho problemas de intimidade mesmo com alguém que amo. Anos tendo nojo do meu corpo tornaram muito difícil tirar isso da minha cabeça. O sexo não será como nos filmes, e está tudo bem."

— Anônimo, 23, EUA (Washington)

25. "Faça exames depois de cada parceiro."

"FAÇA EXAMES DE DSTs DEPOIS DE CADA PARCEIRO. Eu tive clamídia por um ano sem sintomas e não fazia ideia."

— Amy, 21, EUA (Michigan)

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26. "Segurança com brinquedos sexuais."

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"Não aprendemos a tomar precauções com o contato sexual que não seja penetração. Não aprendemos sobre quantas práticas sexuais comuns contribuem diretamente para DSTs e como evitá-las. Não aprendemos o suficiente sobre qualquer coisa fora do padrão cisgênero, relações e identidades heterossexuais.

Não aprendemos sobre segurança com brinquedos sexuais e quantos desses brinquedos são feitos com materiais perigosos, e como fazer escolhas seguras para o corpo. Não houve uma explicação completa sobre a necessidade do consentimento e o que isso significa, e sobre como deveriam ser as conversas sobre isso. Não aprendemos a identificar relacionamentos abusivos e a buscarmos ajuda. Eu poderia continuar, mas há muita coisa que não aprendemos que deveríamos ter aprendido."

— Kai, 29, EUA (Califórnia)

27. "Estupro conjugal."

"O sexo ainda é visto como um tabu em nosso país, então não nos disseram o que fazer ou como fazê-lo. É realmente importante saber sobre as DSTs, bem como o consentimento, estupro conjugal (um fenômeno comum aqui), controle de natalidade, sexo seguro, masturbação etc. Todos esses são tópicos que deveriam ter sido esclarecidos, mas não foram."

— Maahirah, Paquistão

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28. "Que os garotos podem ser pressionados a fazer sexo tanto quanto as garotas."

"Ninguém discutiu o aborto, informações detalhadas sobre contracepção ou consentimento. Tecnicamente, nos disseram: 'Não deixe ninguém pressioná-lo a fazer sexo', mas ninguém nunca disse nada sobre drogas usadas para entorpecer e praticar estupro, o que constitui abuso sexual ou o fato de que os garotos podem ser pressionados a fazer sexo tanto quanto as garotas.

Não estou me queixando das aulas de anatomia detalhadas, mas definitivamente houve algumas lacunas consideráveis. Eu fui uma das sortudas. Minha mãe me passou várias informações que a escola omitiu. Outros não tiveram tanta sorte."

— Becky, 34, EUA (Pensilvânia)

29. "Eles nunca focavam no prazer, em vez disso falavam sobre a dor que o sexo poderia causar."

@thecsph / Via instagram.com

"Eles perpetuavam mitos e usavam táticas de amedrontamento para impedir que as pessoas tivessem relações sexuais. Os mitos das consequências emocionais eram infundados em psicologia e muito exagerados.

Eles nunca focavam no prazer, em vez disso falavam sobre a dor que o sexo poderia causar, especialmente nas sessões exclusivas das meninas."

— Tilly, 17, EUA (Geórgia)

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30. "Eu não tinha ideia do que era um clitóris."

"Nunca aprendi nessas aulas sobre como ter prazer no sexo se você for uma garota. Eu não sabia o que era um orgasmo até começar a ler fanfiction na faculdade. Eu não sabia que as mulheres ficavam excitadas, e muito menos que podiam ter múltiplos orgasmos de uma só vez. Eu não tinha ideia do que era um clitóris.

A educação sexual na escola me ensinou absolutamente nada e, pelo menos pelas notícias que tenho lido, ainda considero ter sido educada em um dos mais célebres sistemas escolares do Estado."

— Maggie, 23, EUA (Maryland)

31. "Não aprendi sobre sexo oral, sexo anal ou masturbação."

"Não aprendi sobre sexo oral, sexo anal ou masturbação, mas obtive muitas informações com colegas de classe com irmãos mais velhos. Estou indecisa se isso precisa ser ensinado na escola ou não, porque um acontecimento da vida como esse é muito pessoal e, se as escolas ensinassem isso, as crianças poderiam ficar dispostas a tentarem algo que realmente não gostariam e que poderiam causar problemas no futuro, psicologicamente."

— Becky, 31, EUA

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32. "MEU DEUS, EU DEVO SER A ÚNICA GAROTA DE TODA A ESCOLA QUE GOSTA DE GAROTAS."

@dearsexeducator / Via instagram.com

"Eu queria que eles tivessem falado sobre ser gay. Eu me lembro de pensar: 'Uau, eu gosto de garotas, por que não estão falando sobre isso? Eu sou a única? MEU DEUS, EU DEVO SER A ÚNICA GAROTA DE TODA A ESCOLA QUE GOSTA DE GAROTAS'."

— Janet, 39, EUA (Califórnia)

33. "O sexo é simplesmente como qualquer outra função/atividade do corpo (como a ioga)."

"Que isso não é GRANDE coisa assim. Quando estava crescendo, na verdade me sentia realmente assustada em perder minha virgindade, porque pensava que seria uma coisa muito complicada, que doeria muito e que não ser mais virgem seria um grande problema... o que não era realmente o caso.

O sexo é simplesmente como qualquer outra função/atividade do corpo (como a ioga — tem suas vantagens, com certeza, mas para a maioria das pessoas não é a única coisa que importa e, para outras, não tem nenhuma importância). A primeira vez definitivamente NÃO é a melhor, porque é estranho e você não está tão relaxada como nas vezes seguintes — mas, no geral, não é uma grande questão. Não há uma transformação mágica depois de você transar.

Quando você fizer sexo pela primeira vez com alguém, apenas certifique-se de poder lidar com a experiência emocionalmente e saber que a outra pessoa pode se sentir mais, ou menos, emocional do que você sobre ter relações sexuais com VOCÊ, ou simplesmente sobre o sexo em geral (então tenha a certeza de estar preparado para isso)."

— Erica, EUA (Nova York)

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34. "Que se um homem ejacular dentro de você, isso sairá de volta."

"Na mais crua das verdades, ninguém me disse que se um homem ejacular dentro de você, isso sairá de volta. E, cara, eu tomei um baita susto!"

— Ruby, Nova Zelândia

35. "Que fazer uma mulher se sentir culpada pelos seus atos sexuais é errado."

@fillefollemagazine / Via instagram.com

"Que fazer sexo não faz de você uma 'puta' ou 'vadia', mas sim permite que você experimente um dos métodos de relaxamento mais naturais que existe na vida. Basicamente, deveríamos ter aprendido que fazer uma mulher se sentir culpada pelos seus atos sexuais é errado."

— Dalton, 18, EUA (Nevada)

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36. "Se você não se encaixa na pequena caixa de seleção indicando hétero, homossexual ou outro, não se limite tentando se encaixar em uma dessas caixas."

"Não assuma que o que você aprende na escola seja a única informação existente. Não tenha medo de fazer perguntas, não sinta que tenha que fazer qualquer coisa que não queira e, acima de tudo, seja fiel a si mesma. Se você não se encaixa na pequena caixa de seleção indicando hétero, homossexual ou outro, não se limite tentando se encaixar em uma dessas caixas.

Ao descobrir sua sexualidade, não tenha medo de abraçá-la, porque há outras pessoas por aí passando pelo mesmo processo que você."

— Margaret, 20, EUA (Flórida)

37. "Que muita coisa pode ser arbitrária, mas a única que importa é que todos os envolvidos devem estar animados por estarem fazendo isso."

"Consentimento e comunicação! Não aprendemos nada sobre prazer ou como passar por isso. Deixei a educação sexual sabendo tão pouco quanto quando eu entrei, com exceção das coisas sobre DSTs.

Gostaria de ter aprendido a não tolerar que alguém esperasse alguma coisa de mim sexualmente. Gostaria de ter aprendido sobre todo o tipo de coisa que pode ser sexo que não envolva penetração vaginal. Que muita coisa pode ser arbitrária, mas a única que importa é que todos os envolvidos devem estar animados por estarem fazendo isso."

— Emily, 32, EUA (Nova York)

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As respostas enviadas foram editadas por questões de espaço e clareza.

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Este post foi traduzido do inglês.

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