28 fatos sobre as Olimpíadas que vão te deixar passado
No Rio de Janeiro, encomendaram 450 mil camisinhas. Quem lembra?
1. Surya Bonaly, da patinação artística da França, caiu durante sua apresentação nos jogos de Lillehammer, em 1994. Quando percebeu que não conseguiria levar uma medalha, ela decidiu que se tornaria inesquecível de qualquer jeito. Bonaly fez um movimento banido desde 1976: deu um backflip e tocou o chão com apenas uma lâmina do patins. Ela perdeu pontos, mas fez história. O truque nunca mais foi repetido desde então.
Tony Marshall - Empics / PA Images via Getty Images
2. Paul McCartney ganhou o total de uma libra por sua performance na Olimpíada de Londres, em 2012. Ele e outros artista basicamente "doaram seu tempo", se apresentando de graça, mas eles precisavam arrecadar alguma quantia de dinheiro para oficializar seus contratos.
Lars Baron / Getty Images
3. Os organizadores dessa mesma cerimônia de abertura abordaram Bill Curbishley, empresário da banda The Who, para perguntar se o baterista Keith Moon estaria interessado em se apresentar. Tava tudo certo, não fosse um problema: Moon havia morrido 34 anos atrás. Curbishley então brincou: "Se eles tiverem uma mesa redonda, alguns óculos e velas, talvez a gente consiga entrar em contato".
Getty / Anwar Hussein / WireImage
4. De 1912 a 1954, as Olimpíadas premiavam também artistas com medalhas. Além de eventos como ginástica e natação, o evento tinha modalidades como "pintura, escultura, arquitetura, literatura e música", desde que as obras fossem inspiradas pelo mundo dos esportes. Essas disputas, no entanto, foram banidas porque elas não deixavam claro o que era amador ou profissional, já que artistas normalmente vivem de seus trabalhos. Na época, valorizava-se o amadorismo nos jogos.
Getty / Bettmann / Bettmann Archive
5. A Austrália encomendou 70 mil camisinhas para os jogos de 2000, mas na metade do evento todo o estoque já tinha acabado. O país teve de encomendar mais 20 mil. Na Olimpíada de Atenas, a Durex doou 130 mil camisinhas para ajudar na performance dos atletas. Já no Rio de Janeiro, os organizadores distribuíram 450 mil preservativos, uma média de 42 por atleta.
Buda Mendes / Getty Images
This is a condom dispenser from inside the Rio Olympic Village. Note the cheerful instruction: "Celebrate with a condom!"
6. No jogos de inverno de 2002, na final da patinação de mil metros, o australiano Steven Bradbury estava bem atrás de seus companheiros. Tão longe, que quando a maior partes dos atletas se emaranhou em uma colisão, ele conseguiu desviar de ganhar a medalha de ouro. Foi a primeira medalha do país em uma Olimpíada de Inverno.
Clive Mason / Getty Images
7. A maratona olímpica de 1904 foi uma das corridas mais bizarras de todos os tempos. A maioria dos competidores nunca havia corrido uma maratona, incluindo um homem que surgiu de calças. A rota não era pavimentada, o que significava que atletas teriam de competir entre nuvens de poeira que tornavam difícil respirar. Somente 14 dos 32 homens cruzaram a linha de chegada. E Fred Lorz, o cara que aparentemente "ganhou", pegou carona em um carro por 11 milhas porque sentiu câimbra.
Chicago History Museum / Getty Images
Outro atleta, Félix Carvajal (na foto), ficou com fome na metade da prova, comeu algumas maças de uma plantação e parou para tirar um cochilo, quando começou a sentir dores de estômago. A fruta estava estragada, mas ainda assim ele acabou em quarto lugar. A medalha de ouro acabou indo para Thomas Hicks, que foi carregado até a linha de chegada por seus treinadores depois que ele começou a alucinar quando ainda faltavam vinte milhas para a linha de chegada.
8. O time de basquete da Lituânia não tinha financiamento para participar da Olimpíada de 1992 em Barcelona por causa do colapso da União Soviética, mas conseguiu um patrocínio inesperado da banda Grateful Dead. O grupo doou algum dinheiro e ainda deu permissão para que os atletas vendessem produtos da banda no evento, o que fez com que eles conseguissem viajar e ainda ganhar a medalha de bronze. Naturalmente, o time competiu com uniformes em tie-dye, com as cores da bandeira da Lituânia, amarelo, verde e vermelho.
The Basketball Future Foundation / youtube.com
A banda decidiu ajudar porque a Lituânia tinha acabado de ganhar sua independência. Era a primeira vez que atletas do país não eram forçados a competir pela União Soviética.
9. Em honra a Olimpíada de Los Angeles, o McDonald's ofereceu hambúrgueres, fritas e refrigerante de graça a cada atleta americano que ganhasse alguma medalha. No entanto, quando a União Soviética decidiu boicotar os jogos de 1984, os Estados Unidos começaram a ganhar desembestadamente e algumas unidades da lanchonete ficaram sem estoque. Um representante da empresa disse que a campanha de marketing foi um sucesso, mas que saiu bem cara.
Steve Powell / Getty Images
10. Os oito melhores competidores de cada esporte recebem um diploma olímpico. Os diplomas dados a medalhistas "corresponder ao ouro, prata e bronze", enquanto os outros são mais simples. Em 1896, quando a tradição começou, somente o primeiro lugar recebia o certificado. Só a partir de 1984 passaram a dar para os oito primeiros.
Olivier Morin / AFP via Getty Images
11. Nos jogos de inverno de Torino, em 2006, a esquiadora canadense Sara Renner quebrou sua vara na metade do evento. O técnico norueguês Bjornar Haakensmoen lhe emprestou uma sobressalente e o time do Canadá ganhou a medalha de prata, enquanto a Noruega ficou em quarto. Para mostrar gratidão pela caridade, os canadenses presentearam Haakensmoen com "mais de cinco toneladas de xarope do país". Os dois países liberaram a taxa de importação do produto para o técnico.
Agence Zoom / Getty Images
12. As medalhas para para a Olimpíada de Tóquio são feitas de ouro, pratas e bronze extraídos de eletrônicos reciclados, como "smartphones descartados, câmeras digitais, video games e laptops".
Pool / Getty Images
13. Josy Barthel, de Luxemburgo, era a zebra da Olimpíada de 1952, em Helsinki, mas isso não o impediu de ganhar a medalha de ouro nos 1.500 metros. Sua vitória foi tão inesperada que a banda, que deveria saber todas as músicas, teve de improvisar o hino de Luxemburgo no pódio.
Keystone / Getty Images
14. Na Olimpíada de 1936, dois países fizeram uma descoberta esquisita: eles tinham exatamente a mesma bandeira. As flâmulas de Haiti e Liechtenstein dividiam as mesmas listras horizontais azuis e vermelhas, então Liechtenstein decidiu acrescentar uma coroa em sua bandeira no ano seguinte para representar "a união do povo com o príncipe". A bandeira do Haiti também mudou ao longo dos anos.
Getty / Lars Baron / Laurence Griffiths
16. Os placares digitais utilizados nos jogos de Montreal, em 1976, foram programado para exibir três dígitos, com a maior pontuação que poderiam exibir, teoricamente, sendo 9.95. A Federação de Ginástica assegurou que ninguém conseguiria um dez perfeito. Até que entra em cena a ginasta romena Nadia Comaneci. Aos 14 anos, ela conseguiu sete vezes a nota máxima. A cada vez que ela ganhava um 10, o placar mostra 1.00, já que eles não estavam preparados para a perfeição.
Afp Contributor / AFP via Getty Images
17. Sabe os famosos bonecões de posto? Eles foram criados para a Olimpíada de Atlanta, em 1996. O inventor era o famoso artista de marionetes Peter Minshall, se inspirou no carnaval de Trinidad e Tobago. Eles foram usados na cerimônia de abertura e nunca mais sumiram.
Doron Gazit / Great Big Story / youtube.com
18. Cabo de guerra era um esporte olímpico entre os anos de 1900 e 1920. Reino Unido ganhou a maioria das medalhas (cinco), seguida pelos Estados Unidos (três).
Getty / Bettmann / Bettmann Archive
19. Em 1984, 1988 e 1992, espectadores poderia assistir ao nado sincronizado SOLO, no qual competidores ficavam sincronizados com... A música? Com eles mesmos? Muita gente passou a estranhar e o esporte virou apenas coletivo.
Getty / Bettmann / Bettmann Archive
Essa é a Tracie Ruiz, nadadora de solo sincronizado e campeã da Olimpíada de 1984.
20. Shuhei Nishida e Sueo Oe eram atletas japoneses do salto com vara que competiram na Olimpíada de 1936. Além disso, os dois eram amigos. Quando souberam que teriam de competir um contra o outro para determinar quem ficaria com as medalhas de prata e de bronze, eles se recusaram, pois queriam "dividir as honras". Isso não era permitido e o time de japonês foi instruído a escolher quem ficaria com qual medalha. Deram a prata para Nishida baseados em sua performance no início do torneio. Quando a dupla voltou para o Japão, mandou cortar as medalhas na metade e fizeram medalhas híbridas, hoje conhecidas como "medalhas da amizade".
Ullstein Bild Dtl. / ullstein bild via Getty Images
22. A Olimpíada de 2012 foi a primeira a permitir que mulheres competissem no boxe. Desde 1991, todo novo esporte olímpico precisa ter categoria feminina.
Scott Heavey / Getty Images
Essa é Nicola Adams, do Reino Unido, a primeira medalhista de ouro no boxe peso pena.
23. O pódio onde os campeões de ski recebiam suas medalhas nos jogos de inverno de Sarajevo de 1984 foi reutilizado para uma finalidade macabra, dez anos depois. Era onde o exército bósnio executava seus prisioneiros entre os anos de 1992 e 1995.
Giles Clarke / Getty Images
24. Dr. Benjamin Spock, escritor bestseller e famoso pediatra, também foi um medalhista de ouro. Ele foi campeão com o time de remo em 1924, em Paris.
Getty / Bettmann / Bettmann Archive
25. Henry Robert Pearce, um remador australiano, encontrou um "desafio inesperado" durantes as quartas de finais dos jogos de 1928: uma família de patos nadando em frente ao seu barco. Ele pausou para deixar que os bichos passassem e avançou para as finais, quando ganhou a medalha de ouro.
Universal History Archive / Universal Images Group via Getty Images
Esse é Pearce na Olimpíada de 1932. Não há registro de interrupções de patos dessa vez.
26. Atletas canadenses têm o hábito de esconder moedas de um dólar nos estádios. O hábito começou com Trent Evans, que escondeu uma moeda no centro do gelo enquanto se preparava para jogar hóquei nos jogos de inverno de Salt Lake City, em 2002. Os canadenses ganharam ouro no masculino e no feminino, então a onda pegou.
David Cooper / Toronto Star via Getty Images
27. Pombas, um eterno símbolo da paz, sempre foram libertadas na abertura dos jogos desde 1920 até 1988. A tradição foi interrompida em Seul, quando os pássaros voaram para a enorme pira de fogo e morreram.
Gray Mortimore / Getty Images
28. E finalmente: em honra aos jogos de Sochi, em 2014, a cervejaria canadense Molson instalou uma geladeira cheia de bebidas no alojamento do time do país. A geladeira ficava fechada para quem não fosse do Canadá e só era liberada por meio de um leitor de passaporte.
CTV News / youtube.com