24 encostos que transformaram a vida das pessoas em um filme de terror

"Em janeiro desse ano eu estava na casa de uma prima em Minas Gerais. Meu marido foi à cozinha fazer a mamadeira da nossa filha e eu fiquei no quarto com ela. Eu estava olhando pra porta que dava pra sala e, na minha visão periférica, o vi passando e indo pro lado do sofá. Ele ficou me olhando e sorrindo. Mas aí meu marido veio da cozinha e entrou com a mamadeira.

O rosto que eu achei que era dele continuou por um tempo e depois sumiu." – Jessie Amaral

"Há uns anos meus pais passaram por uma separação muito difícil, mudamos para uma casinha pequena, mas já no primeiro dia meu irmão caçula (na época com quase 5 anos) mudou de comportamento totalmente, de moleque levado, 'fazedor' de merda, passou para uma criança calada e muito quieta. A princípio achamos o máximo, já que o garoto só faltava correr pelo teto. Quinze dias após a mudança começamos a nós preocupar e percebemos que ele não ia à cozinha por nada e não saía pro quintal sozinho.

Um belo dia recebemos a visita de uns amigos e passamos a tarde toda brincando no quintal, meu irmão empolgadão com a farra nem percebeu que estava anoitecendo. De repente o moleque ficou mais branco que papel, começou a chorar e disse que tinha um menino com a cara amassada no telhado chamando ele.

Dois dias depois, uma vizinha disse que seis meses antes de nos mudarmos o casal que morava na casa saiu à noite e deixou o filho de seis anos trancado. A criança teria tentado fazer algo pra comer e acabou provocando um incêndio na cozinha, os vizinhos conseguiram apagar o fogo, mas o menino morreu ali mesmo no quintal.

Chegando em casa minha mãe começou a raspar a parede da cozinha igual a uma louca, e pasmem, por baixo da tinta branca havia uma parede queimada.

Nos mudamos dias depois." – Natasha Martins

"Minha tia tinha um encosto na primeira casa que ela morou assim que casou. A casa era uma espécie de porão, com o teto bem baixo, ela tinha até que abaixar para entrar. Reza a lenda que toda noite enquanto dormia ela sentia alguma coisa apertando o peito dela. Um dia ela abriu os olhos, olhou na beirada da cama e o colchão estava afundado, como se tivesse um espírito sentado lá. Ela precisou chamar benzedeira e padre pra limpar a casa e só aí o encosto se foi." – Guillermo Santos

"Um dia eu fui no prédio da minha amiga, que por um acaso era do lado do meu, emprestar umas coisas para uma festa de Halloween. Um amigo dela que eu não conhecia começou a falar de espírito. Pouco tempo depois ele vira e fala: 'nossa, eu tô sentindo uma energia muito ruim atrás de você, alguém que tem o nome com I'.

Gelei total, falei que minha avó se chamava Iraci, tinha morrido há quase um ano e eu tinha sonhado com ela jogada no chão me implorando por perdão. Ele disse que ela tava sempre perto de mim e que não ia sair até eu fazer algo sobre isso." – Diih Coelho

"Eu tinha uns 13 anos e estava jogando Sonic no meu estimado Mega Drive com meu sobrinho. Só estávamos nós dois e pela visão periférica vi um vulto. Fiquei quieto. Passado alguns minutos meu sobrinho comenta: 'a vó está aqui?'. Respondi que não, ele me olhou e perguntou então quem era a mulher que tinha passado no corredor.

Levantei correndo e a luz da cozinha queimou. Minha cachorra veio, começou a latir e rosnar com os olhos fixos embaixo da mesa.

Hoje sempre lembramos da história e questionamos 'por que vimos a coisa?', 'por que a lâmpada estourou?', 'por que a cachorra teve aquela reação?'.

Anos mais tarde estávamos viajando eu e meu sobrinho novamente e minha tia nos colocou pra dormir no mesmo quarto. Foi uma noite horrível, eu escutava gemidos, mas pensava que meu sobrinho estava sonhando. Eu o acordei, comentei com ele, que disse que achou que eu estava sonhando. Voltei a dormir e naquela noite senti uma mão gelada no meu pé.

Não sei se foi o mesmo ser que apareceu, o que realmente apareceu de novo foi o sentimento de medo." – Thiago Ribeiro

"Uma vez eu tava deitado na cama e senti alguém me encoxar e sussurrar no meu ouvido. Eu não sei com que coragem eu disse 'sai daqui' e depois senti a pessoa me encoxando e sussurrando no meu ouvido de novo, eu só chamei minha avó pra dormir comigo. Quando ela chegou esse alguém sumiu.

Não foi engraçado." – Ricardo Moreno

"Na minha família por parte de mãe são infinitos relatos, eu mesma já vivi pra mais da metade. Teve um dia que minha falecida avó amanheceu com o rosto da irmã dela que já havia morrido. Dormiu Maria e acordou Conceição. Na hora todo mundo ficou muito assustado, mas como a gente já era acostumado com essas coisas acabamos ficando de boa e no decorrer da manhã o rosto dela voltou. Lembro muito bem disso porque no dia eu fiquei muito chocada." – Talita Borges

"Uma conhecida conta que o irmão dela bebia muito sempre que saía com um amigo. Um dia esse amigo ia dormir na casa dela com o irmão, e os dois chegaram bêbados com um homem estranho segurando a mão do amigo.

Quando ela olhou o estranho que tava junto fez uma reza e ouviu ele dizer 'não tem problema não, eu espero ele aqui fora'." – Aline Gondin

"Meu avô morreu quando eu tinha nove anos. Ele sempre foi louco pelos netos, e volta e meia vemos ele. Toda vez que ele aparece, alguma treta está para acontecer. Ele inclusive apareceu para mim um dia antes de eu ser atropelada. Mas uma história fofa envolvendo essas aparições dele foi com minha priminha de cinco anos. Na época ela tinha três, minha tia tinha acabado de dar banho nela e quando tava ajeitando a guriazinha, do nada ela começa a dar risada e estender os braços. Minha tia perguntou o que houve e ela disse que "o vovô tá brincando de abraçar e mandar beijo".

Minha tia, acostumada às aparições do pai, perguntou onde ele tava, e minha priminha disse que ele deu tchau e subiu voando pelo teto. Detalhe: ninguém tinha mostrado fotos do vovô à minha prima, e quando fizemos isso ela o reconheceu com todas as letras que era o vovô nas fotos." – Lucile Da Rosa Pereira

"Esse espelho fica de frente para a porta da minha sala, na entrada do quarto. Tanto eu como a minha irmã já vimos ele balançar loucamente com A CASA TODA FECHADA, ou seja, sem nenhuma possível corrente de ar." – Wendy Fernandez

"Na casa da minha tia-avó dá seis horas da tarde e a campainha toca. Bem na hora da missa e de rezar o terço. Só que ela sabe que não é ninguém porque o corredor tem sensor de movimento e a luz não acende. Até padre já foi lá e nada da campainha parar de tocar." – Izabella Pavão

"Quando mudei pra Sampa eu e meu marido dormíamos no chão da casa dos pais dele porque não cabíamos na cama de solteiro. Um dia acordei de madrugada e quando olhei debaixo da cama vi MINHA MÃE vivíssima. Como eu estava sonolenta nem liguei os fatos, aí ela me estendeu a mão, quando estendi a minha de volta, ela se transformou em uma pessoa toda queimada. Dei um puta berrão, acordei meus sogros, o boy e até os vizinhos, pra variar." – Letícia Amaral

"Eu vejo sempre um senhor velho de terno preto e um chapéu antigo também preto. Por algum motivo eu não consigo olhar ele nos olhos e, diferente de todos os vultos e talvez espíritos que eu já vi, passo supermal depois! Fico sem voz, minha respiração trava, meu coração acelera ou tudo junto. Além de que, depois das aparições, no dia seguinte eu acordo machucada, com roxos e tal. Tenho curiosidade de descobrir o que é, mas e o medo?" – Michelly Alves

"A gente estava fazendo um puxadinho no quintal de casa e deu uma briga com a vizinha porque a folgada estava usando nossa caçamba de entulho sem pedir. Quando a gente foi reclamar, ela disse que quem ia morar no puxadinho era encosto só porque a gente mexeu com ela. Rimos da situação e a construção continuou, mas todo santo dia meus cachorros começavam a latir sem parar para o lugar. Isso quando não uivavam ou saíam correndo chorando. A gente tava ficando tão enlouquecido que meu pai foi atrás de uma benzedeira e só depois disso os cachorros nunca mais ficaram com medo do puxadinho." – Ana Caroline Moura

"Minha mãe fala que sempre via uma menina aqui em casa, ligava o chuveiro e, quando ela ia ver, a menina não estava mais. Diz ela que isso parou há um tempo. Esses dias, minha namorada ouviu meu irmão brincando com uma menininha na sala de estar, mas não tinha ninguém com ele. Quando a gente contou isso pra minha mãe, ela se arrepiou todinha e teve um piripaque. Tivemos que chamá-la umas três vezes até ela voltar a ficar consciente. Se era a mesma menina? A gente não sabe, porque minha mãe voltou a si mas disse que não lembra de nada." – Heloisa Meleras

"Quando eu tinha por volta de doze anos, acordei de madrugada e tinha uma menina, que devia ter por volta de uns sete anos, ajoelhada segurando uma rosa pra mim. Não preciso nem contar que eu corri pra acender a luz e ela sumiu. Alguns anos depois, minha mãe engravidou – e minha irmã se parece muito com a tal menina." – Lilith Omena

"Desde sempre eu me sentia mal no meu quarto, sempre achando que tinha uma presença diferente. Me mudei e continuou. Um dia fui na casa de uma amiga e a avó dela perguntou se eu era batizada, porque tinha um 'ser que me acompanhava'." – Maria Schwambach Krohling

"Quando eu tinha uns 10 anos dormia com minha irmã num quarto sem porta, só uma cortina. Uma dessas noites eu acordei, olhei na direção da cortina e vi a silhueta de uma pessoa alta de cabelo longo (não deu pra ver em detalhes, pois estava escuro e a luz entrava de leve pela cortina). Na hora pensei que fosse minha mãe.

Eu fiquei um bom tempo tranquila, olhava pra trás, via a pessoa no mesmo lugar e voltava a olhar pra frente. Quando eu olho pro lado dou DE CARA com o vulto de cabelo comprido, abaixado na beira da minha cama, olhando pra mim. EU ESTREMECI na hora, fiquei com muito medo e só consegui fechar os olhos. Eu sequer tava com sono, mas na hora que fechei os olhos apaguei. Não lembro de mais nada da noite. Nunca aconteceu mais nada parecido comigo, mas até hoje esse vulto me intriga." – Camila Ribeiro

"Na madrugada do dia 7 de janeiro, eu estava na casa do meu namorado e tinha pegado no sono cedo, mas toda hora fiquei acordando. Quando deu 3 e pouco da manhã acordei assustada, pensei em ir fumar um cigarro na sala, mas olhava pra porta do quarto e sentia que tinha alguém ali me vigiando. A presença estava cada vez mais forte, abracei meu namorado e depois de um tempo consegui dormir. De manhã acordei com a notícia que meu avô tinha falecido naquela madrugada e depois eu soube que foi na mesma hora em que eu acordei assustada." – Emelly Valente Rubem

"Minha avó conta que quando minha tia mais nova tinha uns 16 anos eles tiveram que mudar correndo da casa onde moravam. O motivo: um espírito não deixava essa minha tia dormir, comer, nada. Ela emagreceu muito rápido e passava a noite se debatendo e falando pro “rapaz” ir embora porque ela não “ia casar com ele”. Ninguém acreditava nela, até que um dia meu tio resolveu tirar a prova, inventou de dormir na cama ao lado dela e saiu correndo aos gritos porque viu o tal do rapaz." – Raiza Inacio

"Na antiga casa que eu morava tinha esse menino que eu vi algumas vezes. Na primeira, eu estava com umas amiguinhas em casa, éramos só as três e quando vi o reflexo de um menino de roupas antigas (anos 40/50 talvez), fiquei pasma e contei pras meninas. Do nada, uma panela que estava em cima da pia, foi arremessada pra uns dois metros de distância. O cagaço foi real. Na outra vez eu estava no meu quarto ouvindo rádio, mas eu deixei a porta aberta e vi esse menino me olhando da porta. Quando fui olhar ele saiu correndo. Pensei que fossem meus irmãos, mas eles estavam na sala vendo TV. Anos depois descobri que minha prima também via ele, ela o descreveu e eu nunca tinha falado dele pra ninguém." – Natalia Faro Borges

"Um conhecido trabalhava em uma lan house que ficava em um prédio muito velho, que já foi abrigo para escravos no passado. Sempre que ele desligava tudo e saía, a impressora começava a ligar. Era só fechar a porta que a gente ouvia o barulho, às vezes aparecia até uma folha em branco onde saía o papel e não tinha nada." – Gabriela Nunes

"Uma vez "eu" cheguei em casa, cumprimentei minha irmã e fui direto pro banheiro. Como "eu" tava demorando muito, minha mãe entrou no banheiro, viu que tava vazio e resolveu me ligar. Mas na verdade eu tinha ACABADO de sair do trabalho, que por sinal ficava em outra cidade." – Nathalia Souza