23 memórias da infância que ilustram perfeitamente como a inocência pode ser trágica

Crianças são simplesmente INCAPAZES de perceber que vai dar ruim.

Perguntamos aos nossos leitores qual foi a pior enrascada em que eles se meteram na infância. Selecionamos as melhores respostas aqui, mas o tópico inteiro está lá recheado de histórias maravilhosas (principalmente agora, que elas já passaram).

1. "Passei lubrificante íntimo no cabelo porque queria alisá-lo".

"Certa vez quis alisar meu cabelo e passei alguns produtos. Dentre eles lubrificante íntimo, creme para pés e um remédio de vitaminas. Tá sedoso até hoje". - Bruno Aguiar

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2. "Fui atacada por uma quadrilha de quatis nas Cataratas do Iguaçu".

"Quando eu tinha seis anos fui nas Cataratas do Iguaçu com a minha mãe numa excursão. A guia logo avisou que não era para dar comida aos animais. Eu, inocente, fiquei compadecida com os quatis que estavam me pedindo as minhas batatinhas. Eu dei e, quando virei de costas, uma quadrilha de quatis me atacou e roubou minhas batatas. Minha mãe riu e mandou eu deixar de ser besta (era o último pacote de Ruffles)." -- Mannu Duarte

3. "Meu primo disse que o mundo ia acabar e fiquei chorando por horas porque com o fim do mundo eu não ia mais poder ver Chiquititas".

"Quando meu primo disse que o mundo ia acabar no tal ano e eu fiquei chorando por horas porque não ia mais poder ver Chiquititas" -- Karen Morais

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4. "Abri a porta do forno e sentei nela. O fogão virou e o forno me 'engoliu'".

Reprodução

"Eu tinha dois anos e minha mãe disse que eu abri a porta do forno e sentei, obviamente o fogão virou e fez um barulho absurdo. Quando elas chegaram na cozinha eu estava presa dentro do forno, quase um bolo de neném." -- Nathalia Prata

5. "Minha mãe me mandou comprar lixa de unhas, resolvi comprar danone e, apesar de me explicar perfeitamente, apanhei".

"Quando eu tinha uns cinco anos, minha mãe estava fazendo as unhas em casa e pediu pra que eu fosse comprar uma lixa de unhas no mercadinho da esquina. Eu fui e voltei com um danone. Quando ela perguntou onde estava a lixa eu respondi: 'Se eu tivesse comprado a lixa e pedisse dinheiro pra comprar danone, você não daria. Agora eu comprei danone e você precisa me dar dinheiro pra eu comprar a lixa'.

Rimos muito. Apanhei." -- Gabriela David

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6. "Comi talco porque minha babá duvidou que eu tivesse coragem".

"Minha babá uma vez duvidou que eu comeria todo o talco da embalagem. Fui lá e provei que sou vida loka." -- Monica Costa

7. "Decidimos fazer uma surpresa pro pai do meu amigo lavando o Chevette dele... com palha de aço".

"Uma vez, meu amigo-irmão Deusdete Filho e eu decidimos que iríamos fazer uma surpresa pro pai dele e decidimos lavar o Chevettão do velho. Caprichamos bastante na limpeza e para garantir, passamos esponja de aço no carro TODINHO pra deixar ele brilhando. Qual não foi nossa surpresa ao jogar a água pra tirar a espuma e descobrir que tínhamos tirado quase toda a pintura da lataria..." -- Gabriela David

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8. "Falei que, quando eu crescesse, ia ser uma princesa para morar no motel da cidade -- que tem forma de castelo".

"Aqui tem um motel com a construção em formato de castelo, o Motel Medieval. Uma vez, no ônibus lotado, passamos em frente ao motel e eu disse pra minha mãe que quando crescesse eu ia ser uma princesa para morar lá. O povo todo do ônibus caiu na gargalhada." -- Millena Aguiar

9. "Joguei os sutiãs da minha mãe pela janela porque ela não me deixava ser 'baixinha da Xuxa'".

"Uma vez eu joguei os sutiãs da minha mãe pela janela do primeiro andar porque ela não queria me deixar ser baixinha da Xuxa." -- Lyara Vidal

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10. "Recortei um livro que eu não devia recortar e nisso enfiei uma tesoura na minha perna. Quando o sangue esguichou, saí correndo e gritando MÃÃÃE, UMA BARATA ME MORDEU".

"Eu cortei um livro que tinha sido expressamente proibida de cortar com uma tesoura com a qual tinha sido expressamente proibida de mexer. A tesoura entrou quatro centímetros na minha perna e o sangue esguichou, formando uma poça enorme. Eu limpei a tesoura no lençol e saí sapateando pegadas vermelhas pelos azulejos branquinhos gritando: 'mãããe, uma barata me mordeu!'" -- Patricia Demoraes

11. "Prendi o cabelo na batedeira porque fui xeretar".

"Eu prendi o cabelo na batedeira quando pequena porque queria ver o bolo que minha mãe estava fazendo." -- Carol Danelli

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12. "Engoli uma bolinha de gude, corri para minha mãe e disse 'te amo'".

"Já comi ração de cachorro e engoli uma bolinha de gude. A primeira coisa que eu fiz depois de engolir a bolinha foi correr para minha mãe e dizer: 'Eu te amo'". -- Leonardo Fuck

13. "Tava no mercado com meu pai, vi uma calabresa pendurada e gritei OH, PAI, PARECE SUA ROLA!"

"Certa vez estava no mercado com meu pai, na parte de carnes. Quando avistei a calabresa pendurada eu gritei a plenos pulmões: OH PAI, PARECE SUA RÔLA.

Todas as pessoas que estavam na fila olharam pra ele. Um senhora deu um sorrisinho." -- Edgar Salles

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14. "Comi flor porque queria encontrar o Jorge Tadeu".

"Quando eu tinha uns 6 anos, comi uma flor copo de leite porque queria ver o Jorge Tadeu [nota da redatora: se você não tem ideia de quem seja Jorge Tadeu, clique aqui para entender]. Minha mãe quando viu que eu estava babando flor, correu e me tacou quase um litro de leite goela abaixo. E ainda levei uns tapas pra largar mão de ser besta! Kkkkkkk" -- Mary Terriy Oliveira

15. "Chamei todo mundo para meu aniversário lá em casa, mas não avisei meus pais".

"Quando eu tinha 10 anos eu chamei minhas amiguinhas pra minha festa de aniversário, mas não avisei meus pais de nada. Eles só descobriram quando elas começaram a chegar com vários presentes". -- Thalita Razera

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16. "Falei para minha professora do pré que eu ia sair na Playboy quando crescesse. Era colégio de freira e chamaram minha mãe para aconselhamento".

Reprodução / Via celebridades.uol.com.br

"Falei para minha professora do pré que quando crescesse ia sair pelada na Playboy. Era colégio de freira e chamaram minha mãe na escola, aconselhando acompanhamento psicológico. Poxa, eu só era fã da Carla Perez." -- Stephanne Fernandes

17. "Briguei com meu irmão, peguei uma faca, passei no quarto dos meus pais e avisei: 'vou matar o Ricardo'. Tomei boas chineladas".

Reprodução / Via bocadoinferno.com.br

"Uma vez briguei com meu irmão, fui na cozinha, peguei uma faca, fui até o quarto dos meus pais e falei "eu vou matar o Ricardo" e saí andando em direção ao quarto dele, bem devagarinho, torcendo pros meus pais me impedirem pq eu não queria matar ele, só queria fazer um drama. Eles correram atrás de mim, pegaram a faca da minha mão e ainda me deram umas boas chineladas." -- Cinthia Cardoso

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18. "Passei um trote na minha avó dizendo que ela tinha sido a ganhadora da Tele Sena. Ela fez uma cara tão triste que chorei."

Reprodução / Via robsonpiresxerife.com

"Liguei pra minha avó dizendo que era da equipe do Silvio Santos e que ela tinha ganhado 1 milhão na Tele Sena. Ela acreditou! Saiu ligando pra família toda, todo mundo ficou feliz, meu tio saiu correndo do trabalho pra casa dela, meus pais também foram correndo pra lá, e eu cheguei lá e disse: "Rá! Era eu!". Aí minha avó fez uma cara tristinha e eu me escondi debaixo da cama pra chorar." -- Monalisa Marques

19. "Enfiei duas sementes de pinha no nariz, tentei olhar no espelho e bati o queixo no aparador. As sementes saíram, aí enfiei tudo de novo".

Reprodução / Via alimentossaudaveis.net

"Enfiei duas sementes de pinha (ata, fruta do conde) no nariz, bem fundão. Minha mãe ficou desesperada e ligou pro meu pai pra saber o que fazer, fui olhar no espelho em cima do aparador e bati o queixo no aparador, as sementes caíram. Enquanto ela ligava pra pai de novo pra dizer que tava tudo bem, enfiei as sementes de novo." -- Elis Maysa Ferreira

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20. "Criei um girino pensando que era um peixe. Quando vi um sapo dentro do meu baldinho, pensei que ele tinha comido meu peixinho".

Reprodução / Via elo7.com.br

"Uma vez vi "peixinhos" (leiam girinos) na rua e fiquei encantada, coloquei água em um pote e coloquei um deles ("peixinhos") lá, alimentava e tudo. Um belo dia me aparece um sapo. Surtei, gritava "O sapo comeu meu peixe!!", até minha mãe explicar que era um girino e que ele só cresceu." -- Adriany Suellen Oliveira

21. "Fui daminha de honra, estava muito quente na igreja e decidi tirar o vestido para me refrescar no meio da cerimônia".

"Fui daminha de um casamento com uns cinco anos. A igreja não tinha ar condicionado e estava muito calor. Eu estava no altar e olhava para minha mãe de cara feia demonstrando que estava com calor. Como ela cagou para mim, eu simplesmente abri o meu vestidinho que era de zíper e fiquei só de calcinha no casório. Tiveram que interromper o casamento." -- Letícia Dias

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22. "Minha irmã se machucou feio na garupa da bicicleta do meu pai, que soltou a maionese para socorrê-la. Eu saí correndo e gritando SEGURA A MAIONESE!"

Globo / Via gente.ig.com.br

"Eu devia ter uns 5 ou 6 anos, e gostava muito de comer maionese (muito mesmo). Um domingo qualquer nós almoçamos na casa de uns amigos dos meus pais e, depois do almoço, eles separaram uma marmita com maionese pra levarmos pra casa. Meus pais na época só tinham duas bicicletas e eu e minha irmã andávamos na garupa.

Nesse dia tinha chovido muito e, quando estávamos voltando pra casa, minha irmã prendeu o pé no raio da roda da bicicleta do meu pai, que era quem estava carregando a marmita de maionese. Ela sofreu um corte feio, levou vários pontos e até hoje tem uma cicatriz grande no pé. Meu pai, claro, largou a sacola e foi socorrer minha irmã. E eu saí correndo atrás da sacola, que descia a rua com a enxurrada, gritando: "Segura a maionese, segura a maionese!" -- Marcelo Frez Marques

23. "Meu pai não quis comprar algodão doce para mim, então resolvi fazer minha própria versão. Com algodão de verdade".

"Quando eu tinha uns 5 anos de idade, morria de vontade de comer o algodão doce que vendia na porta da igreja, mas meu pai nunca comprava pra mim. Até que um dia, tive a brilhante ideia de fazer o meu próprio algodão doce. Pela minha lógica, os ingredientes eram bem simples: uma bola de algodão e um pouco de açúcar. Joguei o algodão dentro do açucareiro e mandei pra dentro. Digamos que a dificuldade pra engolir foi tão grande quanto a minha decepção." -- Deborah Busko

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