18 provas que o respeito precisa voltar para o Brasil se classificar para a Copa

Algumas evidências para preocupar você que está se preparando para ir a Rússia em 2018 e assistir a Copa do Mundo.

1. Antigamente a seleção brasileira era temida pelos adversários.

Os adversários olhavam para nossa seleção com admiração e respeito.

2. Mas hoje em dia o respeito acabou.

Um jogador do Equador faz ''bilu bilu" em um jogador brasileiro. E o que ele faz? Sorri.

Em outros tempos meteria caneta e ia comemorar gol gritando na cara do tal zagueiro 2 minutos depois.

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3. A "Neymardependência" ainda é um problema sem solução.

Quando o Brasil joga sem Neymar, tende a ter resultados piores.

Ficou comprovado isso nos dois últimos jogos da Copa do Mundo e da Copa América de 2015.

Existem sérias dificuldades de criação no time sem o atacante. Logo no início da competição serão dois jogos sem ele em campo. Veremos como o time irá lidar com a ausência do craque que ainda não tem substitutos à altura.

4. Devemos ser mais humildes como torcedores e entender que o Brasil não é mais o mesmo.

O torcedor brasileiro sempre acha que "é impossível ficar fora da Copa". Hoje nossa posição no Ranking da FIFA é apenas um 7º lugar, atrás de equipes menos tradicionais como Bélgica e Colômbia.

Esquecemos às vezes que seleções melhores do que a atual, como as de 1993 e 2001, quase tiveram o gosto de não ir e precisaram lutar até as últimas rodadas para se classificarem.

Felizmente fomos campeões quando isso aconteceu.

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5. O nível dos adversários do continente melhorou.

O Brasil dividia com a Argentina e o Uruguai o protagonismo do continente no Futebol.

O cenário vem mudando.

O Chile e Colômbia realizaram boas campanhas na Copa do Mundo e na Copa América. A Venezuela que era costumeira saco de pancadas tem mostrado bons resultados. O Peru de Guerrero (sem trocadilho) também não é mais o mesmo de outros tempos e pode complicar alguns jogos.

6. Da última vez que o Brasil enfrentou o Chile em eliminatórias, jogando fora, o time era muito melhor. (E ganhou de 3 a 0)

Em campo estavam: Julio César; Maicon, Lúcio, Luisão e Kléber; Gilberto Silva, Josué, Diego e Robinho; Ronaldinho Gaúcho e Luis Fabiano.

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7. E o time base daquela época era esse.

Paulo Whitaker / Reuters

Você diria não para Lúcio, Juan, Felipe Melo, Luis Fabiano e o 'menino' Robinho?

8. A obrigatoriedade de ter "estádios fixos" para os jogos das eliminatórias pode ser prejudicial para a seleção.

O grande barato de disputar as eliminatórias para a Copa é ver a seleção jogar em seu país e se aproximar do seu povo.

Os jogos disputados fora do eixo Rio-SP aproxima o povão da seleção e ajudaria a mexer com os brios dos atletas. Perder isso para manter os jogos em um determinado lugar seria bastante arriscado.

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9. Você reparou as diferenças destas fotos? O time vencedor usa apenas chuteiras pretas.

Pode parecer simbolismo ou implicância, mas faltam jogadores com brios tradicionalistas. Faltam jogadores que prefiram as chuteiras pretas e camisas pra dentro do calção.

10. Ao todo serão disputados 54 pontos na competição. Existem 27 que serão bem difíceis de ganhar.

Alguns jogos das eliminatórias serão basicamente molezinhas. Bolívia, Venezuela, Peru e Equador não devem dar muito trabalho, embora todos tenham evoluído e aprontado eventualmente com o Brasil, os jogos que realmente devemos ter maior atenção são:

Chile (Fora) - 08/10/2015 – Sem Neymar
Venezuela (Casa) – 13/10/2015 - Sem Neymar

Argentina (Fora) - 13/11/2015

Paraguai (Fora) - 29/03/2016

Argentina (Casa) - 11/11/2016

Uruguai (Casa) - 24/03/2016

Chile (Casa) - Ainda sem data.

Uruguai (Fora) - Ainda sem data.

Colômbia (Fora) - Ainda sem data.

Perder pontos em alguns destes como Venezuela e Chile em casa, e Paraguai fora, é colocar em risco a vaga para a Rússia.

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11. E o nível de disputa aumentou ao longo dos anos...

Raphael Evangelista - BuzzFeed Brasil

Da última vez que jogou as eliminatórias, o Brasil se classificou com 34 pontos.

Nesse ano, o Uruguai, que disputou a repescagem ficou com 24 pontos.

Nas últimas eliminatórias, para a Copa de 2014, Equador e Uruguai terminaram com 25 pontos, mas pelos critérios de disputa o Uruguai foi para a respecagem.

A diferença entre o primeiro classificado e o último era de 10 pontos em 2009 e passou a ser de 7 pontos em 2013. Para estas eliminatórias, deve ser ainda mais baixo.

12. Jogadores que foram fundamentais para o 7 a 1 ainda são titulares da seleção.

8 jogadores que estiveram em campo no 7 a 1 continuam no elenco. De todos eles, quatro são titulares: David Luiz, Marcelo, Fernandinho e Oscar.

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13. Metade do time nunca disputou uma Libertadores da América.

globoesporte.globo.com / Via Raphael Evangelista - BuzzFeed Brasil

Ponto negativo no quesito experiência com os vizinhos: entre os convocados para as primeiras partidas, apenas Jefferson, Miranda, Fernandinho, Elias, R. Oliveira, Oscar, Marcelo Grohe, Marquinhos, Gil, R. Augusto e Alisson já disputaram o torneio mais importante do continente por algum clube.

O que chegou mais perto do título foi Marquinhos, que fazia parte da equipe campeã com o Corinthians em 2012, apesar de ser reserva.

(Justiça seja feita: Lucas já venceu a Copa Sulamericana, um torneio de nível mais baixo do que a Libertadores, pelo São Paulo.)

14. O cenário é ainda pior se contar apenas quem já disputou as eliminatórias. É uma equipe com pouca experiência.

Raphael Evangelista - BuzzFeed Brasil / Reprodução

Entre todos os 23 chamados por Dunga para as primeiras partidas apenas seis jogadores já jogaram a competição: Marcelo, Miranda, Filipe Luís, Kaká, Daniel Alves e Ricardo Oliveira já tiveram passagem pelas eliminatórias, já que o Brasil não disputou a vaga para a última copa.

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15. Desde que o Amarelinho deixou de ser o mascote da Copa, o Brasil não é mais o mesmo.

2002 foi a primeira vez da seleção em uma Copa sem o mascote do SBT. Um golpe de sorte, claro.

Se voltar o Amarelinho, o Hexa vem.

16. Perdemos nosso torcedor símbolo.

Há pouco tempo perdemos o Gaúcho da Copa. Nosso amuleto de sorte para ir em todas as Copas desde 1990.

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17. A Copa da Rússia nem de longe será a COPA DAS COPAS. Isso é um fator desmotivante para qualquer um.

Inclusive saudades.

18. A ausência de puxadores do pagodão é um alerta.

Ok, isso em excesso foi o problema da seleção de 2006. Mas atualmente estamos com o oposto.

Falta nesta geração jogadores mais bagunceiros que dão conta em campo como Robinho, Ronaldinho ou Adriano e menos jogadores certinhos

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Colaboraram para este post Jonathan Vincent, Matheus Laneri, Frederico Palma, Eduardo Coli, Gabriel Augusto, Samir Hauache, João Renato Faria, João Paulo da Rocha, Bruno do Nascimento, Felipinho Moraes e Loan Felisardo.

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