15 histórias que comprovam que faculdade é lugar de pagar micão

"Meus colegas e eu estávamos na biblioteca da faculdade, vendo trabalhos antigos de conclusão de curso para nos inspirarmos. Encontramos um de nosso interesse e eu comecei a ler alto os nomes dos integrantes do grupo responsável por aquele trabalho. Como um dos nomes era engraçado, eu li com aquele tom de deboche:

— Oriovaldo Antônio!!!!!!

Aí meu colega fala: 'É o meu irmão!'

Sem saber o que fazer, tive que ler os outros nomes no mesmo tom...

'Maria Luiza!!!'

'André!!!'

'Pedro!!!'

'Mariana!!!'

Damos risada disso até hoje!" — Simone Cardoso

"Eu sempre chego atrasada porque trabalho bem longe da faculdade. Um dia, o professor combinou com a turma e, quando eu cheguei, ele falou: 'Com isso, nós terminamos a aula de hoje, galera. Até semana que vem.' E todo mundo levantou com as mochilas pra ir embora. Depois todo mundo começou a rir da minha cara e a aula seguiu normalmente." — Joyce Grint

"Estava terminando o slide da apresentação em sala, precisei de uma imagem no celular de um menino do grupo, conectei o celular e fui procurar na pasta do WhatsApp, porque ele disse que tava lá (detalhe é que eu deixo os ícones grandes pra visualização). Eis que abro a pasta e vem um monte de nude na tela. Dei um berro, tinha gente apresentando e todo mundo ficou olhando pra mim. Eu tive crise de riso." — Gabriela Nunes

"No último ano da faculdade fiz uma disciplina chamada Administração e Empreendedorismo. A maior parte da nota era um trabalho em que tínhamos que criar uma startup.

Era o último ano, então todos no grupo estavam de saco cheio. Aí resolvemos fazer uma empresa de cookies, pois eu vendia cookie na faculdade para pagar os xerox tudo e parecia algo que não ia dar trabalho. Tivemos a brilhante ideia de batizar nossa empresa de 'O Cookie Pisca'. Chegou na véspera de apresentar e bateu um leve medo de deixar esse nome, então mudamos. No dia, vários trabalhos sérios com drones e impressoras 3D e o nosso de cookies (já deu uma vergonha de leve). Na hora de apresentar o trabalho, percebi que esquecemos de mudar o nome nos slides. No rodapé de cada slide estava lá 'O Cookie Pisca'. Felizmente a professora não percebeu, mas acho que o monitor sim (pelo jeito agradável que ele tratava a gente durante o semestre).

No fim deu tudo certo e passamos!" — Ana Carolina Z. Oliveira

"Tô no primeiro período e já passei por uns micos. Lá onde eu tô estudando tem tipo uma gincana de integração (tarefas que por si só já seriam um grande mico, tipo ir no metrô e discursar convencendo as pessoas de que a terra é plana), e no dia da contagem de pontos e premiação era para o povo ir fantasiado — isso poderia ser critério de desempate. Eu acabei indo com uma roupa normal, mas o pessoal da minha sala meio que fez todo mundo usar alguma fantasia para ganharem mais pontos. Me emprestaram uma peruca curta com franjinha e falaram para mim ir de Dora, a Aventureira, já que estava de shorts e minha mala é rosa/roxa. Eu acabei indo, só que não esperava que estava tendo uma competição de melhor fantasia, decidido pelo público (num auditório, todos os calouros e vários veteranos estavam lá). O que eu não esperava era ser a mais votada da minha sala, e depois me escolheram como melhor fantasia do evento e até ganhei uma medalhinha. Eu não sabia onde enfiar a cara, tava morrendo de vergonha e até hoje lembram de mim como a Dora (na imagem sou eu com a peruca)." — Ana Luísa Rodrigues Fonseca

"Na colação de grau o orador trocou as bolas e disse barechal em vez de bacharel ('prometemos honrar o título de barechal... Bacharel, desculpa!'). Mudaram até o nome do grupo no WhatsApp." — Larissa Sousa

"Cai num bueiro. Uma perna ficou trancada entre os trilhos que compõem o bueiro e eu não conseguia tirar. Chamaram os bombeiros, que vieram me resgatar no maior caminhão que eles tinham. Enquanto eu ouvia a sirene se aproximar, ouvia a galera fazer uma rodinha em minha volta e comentar entre eles 'será que quebrou?', 'vão ter que cortar a perna?', 'será que vão levar com bueiro pro hospital?', entre outras que, para mim, soavam como mais uma humilhação. Até que os bombeiros chegaram, me removeram, e eu não tinha nenhum machucado para me fazer de vítima/desmaiar/me decompor e não encarar toda aquela galera. Restou apenas um roxo e o deboche eterno. 😂" —Fernanda Couto

"Fui esquecido em um posto de gasolina de beira de estrada em Minas Gerais. No meio do trajeto da visita técnica com minha turma, desci do ônibus em uma parada para ir ao banheiro e não avisei ninguém — afinal, sempre tem aquela chamada antes da viagem continuar. Quando saí do banheiro o ônibus não estava mais lá. Momentos depois vejo o ônibus, com a logo gigante da UFRRJ na lateral, voltando na contramão com uma colega gritando e com as mãos pro alto em pé ao lado do motorista. Corri em direção ao ônibus que nem na cena da kombi em 'Little Miss Sunshine'. Rimos muito e fui zoado até o fim da graduação." — Gabriel Cerqueira

"O professor estava dando aula usando o retroprojetor ligado no notebook dele.

Eis que passa uma atividade em grupo e a turma toda começa a fazer. Aproveitando a folga, ele começa a escrever uma lista de PRÓS E CONTRAS no Word sobre tal rapaz que ele queria namorar, mas não tinha certeza.

'PRÓS: gosta de beijar na boca; de ser ativo etc.

CONTRAS: não gosta de ser passivo; não saiu do armário etc.'

Só que o RETROPROJETOR ESTAVA LIGADO E TRANSMITINDO TUDO AO VIVOOO!!!

Ele de costas não percebeu. Até que um dos alunos pergunta:

— É pra copiar, professor????

Nussss, não sei como ele conseguiu abstrair e fingir demência..." — Anônimo

"O objetivo era sair da sala (pra lanchar), sem ser percebida, durante a apresentação do trabalho de alguns colegas.

Mas...

Quando já estava perto da porta, tropecei em uma das mesas e, pra não cair, me apoiei no interruptor e apaguei as luzes. Acabei deixando a sala toda no escuro.

Fiz a plena! Liguei a luz e saí como se nunca tivesse acontecido." — Emily Rayana

A autora desta história é espanhola.

"Entrar na universidade já é um mico. Mas eu no primeiro ano era muito burra, fiquei de setembro a novembro com o horário do 3º ano. Eu ficava pensando que aquilo era muito difícil. Fui à aula apenas uma semana e depois ficava em casa pensando em desistir: como ia aprender alemão desde o nível 3 se não sabia nem dizer 'olá'? Me desanimei e parei de ir à aula. Fiquei pensando: 'Como essa gente já são amigos eternos em menos de um mês e eu não?' Até que apareci no primeiro exame parcial de Cultura Portuguesa desanimada e conversei com o professor. Éramos 30 pessoas e ele não havia reparado em mim, ate porque eu não ia à aula. Eu comentei que estava triste porque me parecia tudo difícil e não queria ir nem à aula. Perguntei como era possível ter Alemão, Português e Italiano III se nunca tinha visto o I e o II... E ele olhando para mim com cara de pena, até que começou a pensar e me olhar como dizendo 'essa menina tem algum problema, só pode!' Ele disse que não se lembrava de mim de outros anos e como era possível eu não ter visto os níveis I e II se aquele já era o III... Aí eu entendi que tinha feito o horário errado e perdido dois meses de aulas do meu ano correspondente.

Eu passei muito mal esses dois meses pensando que aquilo não era para mim. Agora eu tenho certeza que realmente não era porque não é possível essa burrice tão grande... Viver não é pra mim, me faltam vitaminas. Ninguém vai superar essa lerdice tão idiota..." — Romi Mascherano

"Estava em aula de laboratório e minha amiga tinha acabado de mostrar para gente um vídeo da Tulla Luana. Então, um outro amigo nosso começou a causar quando eu soltei um belo "LAMBE MINHA BUCETA SUJA DE SANGUE" (imitando o vídeo) e, quando percebi, tinha metade da sala e a professora me encarando bem assustados. Foi difícil explicar que era um meme." — Anna Carolina Amaral Leão

"Faculdade de Farmácia, aula de vigilância sanitária. A professora falando que era proibido vender antibióticos sem receita e eu fui e falei: 'Ahhhhh, mas na farmácia tal vende sim, comprei com fulano dia tal e se não fosse ele eu ia ficar passando mal porque consultar com médico é um absurdo'. Ela era fiscal da vigilância sanitária, foi lá, viu que tava irregular e multou a farmácia." — Keyth Santana

"No meu primeiro semestre eu tinha um crush e, durante um intervalo, fui conversar com o meu amigo no início da fileira desse famigerado crush. Papo vai, papo vem, eu solto: 'VOU ESPERAR O [NOME DO CRUSH] PASSAR AQUI PORQUE VOU ESFREGAR MINHA BUNDA NO PAU DELE.' Quando terminei a frase, meu amigo me olhou desesperado porque o crush tava atrás de mim querendo passar e ouviu tudo.

Saímos da sala e eu quis explodir." — Yasmim Aparecida

"Eu tinha um professor gato, mais novo do que a média do departamento dele. Um dia estávamos decidindo em grupo a ordem da apresentação dos trabalhos finais e, por algum motivo, meu grupo ficou num horário meio complicado pra mim. Eu levantei a mão para pedir para trocar e disse: 'Professor, posso TRANSAR?' Ele riu e respondeu: 'À vontade, desde que não atrapalhe no seu rendimento acadêmico.' 🤦🏼‍♀️" — Elaine Andrade Barbosa